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dc.creatorCARVALHO, Vânia Soares de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0773387660250730por
dc.contributor.advisor1RIBEIRO, Mateus Rosas-
dc.contributor.referee1CORRÊA, Marcelo Metri-
dc.contributor.referee2ARAÚJO FILHO, José Coelho de-
dc.contributor.referee3RIBEIRO FILHO, Mateus Rosas-
dc.contributor.referee4JACOMINE, Paulo Klinger Tito-
dc.date.accessioned2016-08-18T12:16:04Z-
dc.date.issued2011-03-23-
dc.identifier.citationCARVALHO, Vânia Soares de. Caracterização e classificação de Espodossolos nos Estados de Pernambuco e Paraíba. 2011. 119 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.por
dc.identifier.urihttp://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5390-
dc.description.resumoOs Estudos dos Espodossolos no Brasil, nas áreas de restinga e tabuleiros costeiros ainda são escassos. Este trabalho visou caracterizar os Espodossolos nestes ambientes, com enfâse nos tabuleiros, nos Estados de Pernambuco e Paraíba, levantando informações que possam subsidiar possíveis alterações e/ou complementações na taxonomia destes solos, no nível de subordem do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). O estudo incluiu a verificação da contribuição do ferro e do alumínio no processo de podzolização nos diferentes ambientes; a caracterização dos grupos funcionais da matéria orgânica e suas relações com o B espódico. Foram coletados 14 perfis de Espodossolos distribuídos entre as áreas da baixada litorânea e dos tabuleiros terciários, nos quais foram realizadas análises físicas, químicas e mineralógicas de rotina, extrações seletivas para alumínio e ferro com ditionito citrato bicarbonato, oxalato ácido de amônio e pirofosfato de sódio, além do fracionamento químico das substâncias húmicas. Os resultados mostraram que embora alguns horizontes, classificados como Bs, em virtude das cores claras e vivas, não indicativas da presença de matéria orgânica, apresentaram, algumas vezes, teores de matéria orgânica mais altos que alguns horizontes mais escuros, identificados como Bhs, mostrando que apenas o critério da cor não é suficiente para a identificação dos mesmos. Com relação às características físicas e químicas de rotina, não foram encontradas diferenças entre os Espodossolos dos tabuleiros terciários e o de restinga. A mineralogia dos solos também foi semelhante na área de restinga e nos tabuleiros, com predominância de caulinita e quartzo na fração argila e pequena representação de ilita, gibbsita, feldspato e anatásio. Nos tabuleiros, além destes também ocorreu a goethita. Na fração silte verificou-se a predominância de quartzo e caulinita em todos os solos, com picos mais sutis de anatásio, feldspato, goethita e gibbsita. Na fração areia houve predominância do quartzo em todos os perfis, com traços de feldspato. O fracionamento químico da matéria orgânica mostrou que o carbono da fração ácidos fúlvicos aumentou nos horizontes espódicos em praticamente todos os solos, assim como o carbono da fração dos ácidos húmicos, só que em menores quantitativos, reforçando a teoria da complexação orgânica, verificada pelas altas relações Alp+Fep/C. O carbono da fração humina de forma geral apresentou-se menor que as outras frações e diminuiu em profundidade, atestando sua natureza pouco solúvel, concentrando-se nas camadas superficiais. Os resultados da densidade ótica do extrato em oxalato (DOEA), do Alo+ 0,5 Feo e do pH em água (1:1), de forma geral demonstraram que os solos estudados atendem aos critérios da Soil Taxonomy (EUA) e da WRB (FAO) para materiais espódicos. Nos resultados das extrações seletivas para alumínio e ferro com os três extratores, observou-se que os teores de ferro foram menores em relação aos teores de alumínio, praticamente em todos os perfis, sugerindo uma maior participação do alumínio, em relação ao ferro, no processo de podzolização destes solos, nas formas ativas de Al-húmus e nos compostos inorgânicos pouco cristalinos. Tal observação sugere a inconsistência da priorização dos termos ferrilúvico e ferrihumilúvico na subdivisão das ordens dos Espodossolos no SiBCS. Sugere-se realização de pesquisas visando uma reestruturação das subordens dos Espodossolos, com a redefinição das cores dos diversos tipos de B espódico e a inclusão de parâmetros químicos (teor de C, Alo+0,5 Feo , DOEO, pH) na identificação destes horizontes.por
dc.description.abstractStudies on Brazilian Spodosols in marine terraces and in the low coastal tablelands are still scarce. The objective of this work was to characterize Spodosols in these environments, in the states of Pernambuco and Paraiba, getting information that could support possible changes and / or additions in the taxonomy of these soils, at suborder level in the Brazilian System of Soil Classification.The study included the examination of the contribution of iron and aluminum in the process of podzolization, the characterization of the organic matter functional groups and their relations with the spodic B horizon. Fourteen Spodosol profiles were morphologically described in selected areas of the marine terraces and costal tablelands. Samples were collected and submitted to physical, chemical and mineralogical routine analysis, selective extractions for aluminum and iron with dithionite citrate bicarbonate, ammonium oxalate and sodium pyrophosphate, in addition to the chemical fractionation of humic substances. The results showed that although some horizons, identified as Bs, due to the presence of vivid colors, not indicative of organic matter presence, presented sometimes higher organic matter content than some darker horizons classified as Bhs suggesting that the color criterion is not enough for identification of spodic B horizons. With respect to physical and chemical routine analysis, there were no differences between Spodosols developed in marine sands and low coastal tablelands. Soil mineralogy was also similar in both environments, with a predominance of kaolinite and quartz in the clay fraction and small amounts of illite, gibbsite, feldspar and anatase. In the terciary tablelands, goethite was also observed. In the silt fraction there was a predominance of quartz and kaolinite in all soils, with smaller peaks of anatase, feldspar, goethite and gibbsite. Quartz was the predominant mineral in the sand fraction of all soil profiles, with traces of feldspar. The chemical fractionation of organic matter showed that the carbon of the fulvic acid increased in the Spodic horizons of all soils, as well as the carbon fraction of the humic acids, but in smaller quantity, reinforcing the theory of organic matter complexation, verified by high relations Alp + Fep / C. The carbon of the humin fraction generally was lower than the other fractions and decreased with depth, confirming its low solubility, with concentration on the suface layers. The results of the optical density of oxalate extract (ODOE) of Alo +0.5 Feo and pH in water (1:1), showed that the soils met Soil Taxonomy (U.S.) and WRB (FAO) criteria for defining Spodic materials. The results of aluminum and iron selective extractions showed that the levels of iron were lower in comparison with aluminum levels in almost all profiles, suggesting a greater involvement of aluminum in relation to iron in the active forms of Al-humus and poorly crystalline inorganic compounds and consequently in the process of podzolization of these soils. This observation suggests the inconsistency of the terms “ferrilúvico” and “ferrihumilúvico” in the classification of Spodosols suborders in the Brazilian System of Soil Classification. The development of research aiming a new structure for the suborder level, with the classification of the different spodic B horizons types based in colors and in chemical parameters (content of C, Alo+0,5 Feo , DOEO, pH) is suggested in this work.eng
dc.description.provenanceSubmitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-08-18T12:16:04Z No. of bitstreams: 1 Vania Soares de Carvalho.pdf: 3276279 bytes, checksum: 46bfca2a321dd11901baaca442d22cf0 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2016-08-18T12:16:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vania Soares de Carvalho.pdf: 3276279 bytes, checksum: 46bfca2a321dd11901baaca442d22cf0 (MD5) Previous issue date: 2011-03-23eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural de Pernambucopor
dc.publisher.departmentDepartamento de Agronomiapor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFRPEpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência do Solopor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectPedogênesepor
dc.subjectPodzolizaçãopor
dc.subjectEspodossolopor
dc.subject.cnpqAGRONOMIA::CIENCIA DO SOLOpor
dc.titleCaracterização e classificação de Espodossolos nos Estados de Pernambuco e Paraíba.por
dc.typeTesepor
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