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Tipo do documento: Tese
Título: Conservação pós-colheita, sintomas e respostas fisiológicas da senescência e injúria por frio em hastes de Heliconia bihai (L.)
Autor: COSTA, Andreza Santos da 
Primeiro orientador: WILLADINO, Lilia Gomes
Primeiro coorientador: LOGES, Vivian
Segundo coorientador: FINGER, Fernando Luiz
Primeiro membro da banca: CASTRO, Ana Cecília Ribeiro de
Segundo membro da banca: SILVA, Cláudia Ulisses de Carvalho
Terceiro membro da banca: SANTOS, Maria Herbênia Lima Cruz
Quarto membro da banca: MACIEL, Maria Inês Sucupira
Quinto membro da banca: CÂMARA, Terezinha de Jesus Rangel
Resumo: As flores tropicais de corte, após a colheita, podem estar sujeitas a temperaturas inadequadas,principalmente durante a comercialização, o que pode acelerar o processo de senescência e causar injúria por frio, cujos sintomas ainda não foram descritos. A conservação pós-colheita adequada das hastes florais de helicônia é importante para o sucesso da comercialização desse produto, sobretudo no tocante à exportação. Este trabalho objetivou avaliar sintomas e respostas fisiológicas da senescência e da injúria por frio em hastes de heliconia bihai cv. Lobster Claw (LC) e cv. Halloween (HW), bem como o efeito do tempo máximo de armazenamento de hastes florais de Heliconia bihai cv. Lobster Claw em duas temperaturas (12 e 19°C) e cinco períodos de armazenamento.No primeiro experimento, foram avaliados a massa fresca (MF), coloração das brácteas, percentagem de integridade absoluta da membrana celular (PIA) e teor de potássio extravasado (TPE) do tecido das brácteas. As avaliações foram realizadas em cinco períodos (zero, dois,quatro,seis e oito dias), com refrigeração(CR) em câmara fria à temperatura média (Tm) de6,5°C e umidade relativa média (URm) de 85%, e sem refrigeração (SR) em ambiente de laboratório com Tm de 24°C e URm de 66%.O uso da temperatura de 6,5°C objetivou provocar sintomas de injúrias por frio nas hastes florais. No segundo experimento foi avaliado o efeito do tempo máximo de armazenamento de hastes florais de Heliconia bihai cv. Lobster Claw em duas temperaturas (12°C e 19°C) e comparadas com a condição de ambiente de laboratório (25°C), por meio da qualidade visual,massa fresca, coloração das inflorescências e atividade da enzima peroxidase.Nas duas cultivares do primeiro experimento, o sintoma de senescência foir caracterizado como ressecamento do tecido das brácteas e o sintoma de injúria por frio como manchas escuras que adquiriram aspecto de queima e posterior necrose. A redução da qualidade visual das inflorescências e da massa fresca das hastes foi progressiva ao longo dos dias em todos os tratamentos.O grau de injúria por frio foi agravado com o aumento do período de armazenamento das inflorescências das duas cultivares. Houve diferença na MF das hastes florais das cultivares LC e HW de ambos os tratamentos SR e CR. Houve alteração da cor das brácteas das inflorescências das duas cultivares mantidas com refrigeração e das inflorescências da cv. HW sem refrigeração. O armazenamento das hastes florais em câmara fria causou uma redução da PIA a partir do sexto dia, que coincidiu com um aumento do TPE. Nas hastes florais mantidas sem refrigeração a PIA só aumentou no oitavo dia e não houve alteração nos valores de TPE. A redução da qualidade visual e da massa fresca has hastes florais da cv. Lobster Claw foi progressiva ao longo do período de avaliação em todos os tratamentos. Foram observados sintomas de injúria por frio nas inflorescências armazenadas em câmara fria a 12°C por seis e oito dias. A cor das brácteas se alterou em função da temperatura, do período de armazenamento. Nas hastes florais mantidas nas condições do ambiente do laboratório, observou-se, inicialmente, uma elevação na atividade da peroxidase e posterior decréscimo.Os resultados permitem afirmar que o período de armazenamento e a temperatura promoveram alterações nas respostas fisiológicas evidenciadas por sintomas de injúria por frio e senescência.A temperatura de 12°C não é indicada para armazenamento de hastes florais de H.bihai cv. Lobster Claw, por mais de quatro dias.A temperatura de 19°C é indicada para o armazenamento d ehastes florais de H.bihai cv. LC por oito dias. Não foi observada uma tendência padrão para a atividade da peroxidase nas hastes florais submetidas à refrigeração, independente da temperatura e do tempo de armazenamento .A elevada atividade da peroxidase, nos dois primeiros dias, nas hastes florais de todos os tratamentos,sugere uma reação ao estresse induzido pelo corte.
Abstract: Postharvest conservation of heliconia cut flowers is an important factor for the success on its commercialization, mainly for export. Inadequate temperatures during shipping and commercialization of tropical cut flowers may accelerate senescence processes and cause chilling injuries, generating symptoms that are not yet identified and described. The objective of this study was to evaluate the physioiogical responses and symptoms of senescence and chilling injury of cut inflorescences of Heliconia bihai cv. Lobster Claw (LC) and cv. Halloween (11W) and to study the effect of five different storage times on flowering stems of Heliconia bihai cv. Lobster Claw (LC) at two temperatures (12 and 19°C). In the first experiment, the variables measured were fresh weight (FW), color of bracts (L*, a* e b*), percentage of absolute integrity of ceil membrane (PAI) and leakage of potassium ion (LPI). The cut inflorescences were evaluatcd at five different intervais after harvested (zero, two, four, six and eight days), stored in refrigerated chamber (RC), at mean temperature (Tm) of 6,5°C and mean relative humidity (RHm) of 85%, and without refrigeration, in conditions of laboratory (CL), at 24°C and RHm of 66%. The low temperature of 6,5°C was used in order to promote chiiiing injury symptoms to the inflorescences. In the second experiment, it was evaluated the maximum storage time of flowering stems of Heliconia bihai cv. Lobster Claw under two different temperatures (12°C and 19°C), compared to laboratory conditions (25°C), for the variables: visual quality (VQ), fresh weight (FW), bract color (BC) and activity of peroxidase enzyme (POD). The visual quality of inflorescences and the fresh weight of ali treatments decreased with time. In both cultivars the senescence symptoms were characterized as dryness of bract tissue and chilling injury symptoms, as dark stains that evolved to a burnt aspect and to necrosed area of tissue. The visual quality of inflorescences decreased with time in both cuitivars. The severity of chilling injury increased with time for both cultivars. There was significant effect of RC and CL treatments for FW in both cultivars. Bract color changed in both cultivars only for the refrigerated treatment. Without refrigeration the bract color changed only for the HW cultivar. Storing the inflorescences at 6,5°C during six and eigth days decreased the values of PAI. For both cultivars the non-refrigerated inflorescences did not present any increase in LPI, however, for refrigerated treatment the LPI increased after the sixth day of storage. Symptoms of chilling injury were observed on the inflorescences stored at 12°C during six and eight days. Color of bracts was affected by the temperature, storage period. For the inflorescences kept in laboratory conditions, the peroxidase activity increased initially and subsequently decreased. Results indicate that for both cultivars storage period and temperature promoted alterations in the physiological responses, which were demonstrated by chilling injury and senescence. The temperature of 12°C is recommended for storage time longer than four days for inflorescences of H. bihai cv. Lobster Claw. Temperature of 19°C is recommended for storage time up to eight days. Peroxidase activity in the refrigerated Heliconia cut flowers did not foliow any standard trend as a function of temperature and storage time. The elevated activity of peroxidase enzyme during the two first days for ali treatments may suggest a reaction to the stress caused by cutting the inflorescences.
Palavras-chave: Helicônia
Pós-colheita
Colorimetria
Peroxidase
Longevidade
Inflorescência
Colorimetry
Storage conditions
Storage conditions
Postharvest physiology
Área(s) do CNPq: CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Departamento de Biologia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Botânica
Citação: COSTA, Andreza Santos da. Conservação pós-colheita, sintomas e respostas fisiológicas da senescência e injúria por frio em hastes de Heliconia bihai (L.). 2009. 83 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Botânica) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4760
Data de defesa: 13-Fev-2009
Aparece nas coleções:Doutorado em Botânica

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