@MASTERSTHESIS{ 2022:1771436509, title = {Avaliação do uso de Crassostrea sp. como bioindicador do vírus da mionecrose infecciosa em estuários de fazendas de engorda de Litopenaeus vannamei em Pernambuco}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9571", abstract = "A Mionecrose Infecciosa é uma doença causada pelo Vírus da Mionecrose Infecciosa (IMNV), e tem como característica principal a necrose do músculo esquelético e mortalidades acumulativas de 70% ao longo do ciclo do Litopenaeus vannamei. Assim, visando o impedimento de surtos e detecção de infecções subclínicas de IMNV para o L. vannamei, uma ação que pode ser adotada é o desenvolvimento de plano de monitoramento do vírus no ambiente, através do uso de organismos sentinelas. Entretanto, até o presente momento não existem protocolos que apliquem estes organismos, como é o caso dos bivalves, para o monitoramento do IMNV. Por este motivo, o objetivo desse trabalho é avaliar o uso de ostras selvagens (Crassostrea sp.) como sentinelas/bioindicadores para detecção de IMNV em áreas próximas a unidades produtoras de L. vannamei localizadas nos estuários dos rios Botafogo e dos Passos, ambos situados em Pernambuco. As coletas dos espécimes foram realizadas durante o verão e o inverno, nos litorais Norte e Sul do estado. Cada litoral teve 3 pontos de coleta, e cada ponto teve um total de 25 animais amostrados, totalizando assim 75 animais por litoral e 150 por estação do ano. Estes animais foram avaliados para a presença do IMNV através de PCR em tempo real e análise histopatológica. Para análise estatística foram utilizados os testes não paramétricos U de Mann-Whitney e o de Kruskal-Wallis, seguido pelo post-hoc de Dunn. Não foram verificadas diferenças estatísticas no percentual de Crassostrea sp. infectadas por IMNV por local de coleta e estação do ano, com detecção positiva de animais em ambos os litorais e estações analisadas. Quanto à carga viral, os valores médios determinados no litoral norte não diferiram estatisticamente no verão, com maior carga viral média (1,47x104 cópias virais de IMNV/μl de RNA total) no ponto A, para o inverno. No litoral sul, para o verão, o menor valor médio de carga viral foi encontrado no ponto C, com 5,22x103 cópias virais de IMNV/μl de RNA total. Por outro lado, durante o inverno, não foram detectadas diferenças nas cargas virais. Não foram encontradas lesões histopatológicas que sugerissem a infecção das ostras por IMNV. Conclui-se que as ostras Crassostrea sp. selvagens, podem ser usadas de forma eficiente como bioindicador de IMNV para monitoramento deste patógeno em estuários de unidades produtoras de camarões L. vannamei, sem a necessidade de coleta de camarões nas fazendas, sendo, portanto, organismos candidatos ao desenvolvimento e implementação de programas de vigilância sanitária de animais aquáticos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }