@PHDTHESIS{ 2021:1820089302, title = {Padrões de crescimento em floresta tropical sazonalmente seca em relação à variabilidade ambiental no semiárido pernambucano}, year = {2021}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9419", abstract = "Objetivou-se avaliar a vegetação e as condições ambientas, para compreensão do comportamento, em floresta tropical sazonalmente seca do Nordeste brasileiro, Caatinga. Inicialmente avaliou-se a variabilidade anual e mensal da chuva e temperatura média do ar; quantificou-se o déficit hídrico por meio do Balanço Hídrico Climatológico (BHC). Identificou elevado déficit hídrico, alta variabilidade de chuvas, média de precipitação de 520,70 mm, e temperatura média do ar com valores anual de 30,66 ºC, ocorrência de seca cíclica, não houve excedente hídrico no solo em todos os anos, valores elevados na evapotranspiração potencial de 1563,44 mm.ano-1, superior a precipitação, o que caracterizou num clima do tipo (DdA’a’). Em seguida, avaliou-se a estrutura e dinâmica, e crescimento em área basal, em ambiente de Caatinga, em áreas de históricos distintos, em Floresta – PE, Brasil. Sendo A1 (menos preservada), com vegetação suprimida em 1986 e A2 (preservada), sem histórico de significância de perturbação. Foram implantadas 40 parcelas de (20 m x 20 m) para o inventário florestal contínuo – IFC, medidos os indivíduos com circunferência a 1,30 m do solo ≥ 6 cm. Ocorreram diminuição no nº de famílias, gêneros e espécies, com atenção para as altas taxas de mortalidade, superiores as de ingressos, no entanto, foi percebido aumento na área basal para a (A1), inicialmente (2008) com 3,1 m2.ha-1, e (2019) com valor de 4,6 m2.ha-1, já na (A2) foi de 8,3 m2.ha-1 para 7,0 m2.ha-1, desta forma percebe-se maior influência da seca em termos da área basal na A2, em destaque para o período de baixa precipitação de 2012 a 2015. Por último avaliou as influências de variáveis ambientais no incremento corrente anual – ICA da área basal, por meio de modelo linear misto. Foi utilizada Correlação de Spearman para verificar a existência de correlação com as variáveis ambientais. A análise de variância com efeitos mistos foi realizada considerando como efeito aleatório o período (tempo) e a espécies, já as variáveis de efeitos fixos foram consideradas as dendrométricas: nº de fustes, ingressos, mortalidade, diâmetro equivalente e as variáveis ambientais, em seguida foi criado o seguinte modelo linear misto. Os pressupostos da ANOVA mista foi realizada com base na análise dos resíduos. Foi percebido que existe a correlação entre a precipitação e fator sazonal, associada a temperatura e os índices de seca. No entanto o acumulado de chuvas anual e semestrais não apresentam relação forte com o ICA. Notou-se influência para a (A1) em relação as variáveis ambientais nos parâmetros de efeitos fixos, já na (A2), foi notado apenas influências significativas nos efeitos fixos para as variáveis dendrométricas. Em geral, o modelo linear misto mostrou-se de boa performance para ambas as áreas, apresentando boas distribuições dos resíduos, sem a presença de outliers. Conclui-se que o crescimento da vegetação é influenciado pelas variáveis ambientais, embora tenha percebido tal fato apenas para a área (A1 – menos preservada), para a área (A2 – preservada) não foram notadas tais influências, o que possivelmente remete a fatores intrínsecos dos indivíduos. Entretanto, é necessária a continuidade do monitoramento da vegetação a longo prazo que englobe as variáveis estudadas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }