@PHDTHESIS{ 2023:1438496361, title = {Mancha de Stemphylium: etiologia, gama de hospedeiras e identificação de novas fontes de resistência em Capsicum e tomateiro}, year = {2023}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9417", abstract = "As solanáceas incluem muitas espécies de importância agrícola tais como o tomateiro (Solanum lycopersicum L.) e as pimentas e pimentões (Capsicum spp.) que são amplamente utilizadas como hortaliças em todo o mundo. No entanto, essas plantas são afetadas um por uma série de patógenos que provocam severas perdas diretas e indiretas. A mancha de stemphylium merece um destaque especial, principalmente na cultura do tomateiro, uma vez que a doença pode reduzir o rendimento e qualidade da cultura. Os sintomas ocorrem em ambas as faces da folha e consistem em pequenas manchas escuras, que aumentam e tornam-se marrom acinzentadas, comprometendo a superfície fotossintética. No tomateiro, a doença é causada por um complexo de pelo menos três espécies de Stemphylium: S. solani G.F. Weber, S. lycopersici (Enjoji) W. Yamam. (= S. floridanum Hannon & G. F. Weber) e S. botryosum Wallr. No gênero Capsicum, a doença é provocada por três espécies de Stemphylium: S. solani, S. lycopersici e S. vesicarium. Neste contexto, os objetivos do presente trabalho foram: (1) gerar informações relacionadas a etiologia e o círculo de plantas hospedeiras do agente casual da mancha de stemphylium no Brasil; (2) Identificar novas fontes de resistências em germoplasma de Solanum (Lycopersicon) e em Capsicum e (3) conduzir um estudo de herança com uma nova fonte de resistência genética a S. lycopersici em um acesso da espécie silvestre S. habrochaites. Foram realizadas as analises filogenéticas das regiões genômicas ITS-5.8S rDNA e gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase (gapdh) de 89 isolados de Stemphylium spp. obtidos infectando espécies da família Solanaceae. Os isolados foram posicionados em dois grupos distintos com S. lycopersici ou S. solani. Os isolados de S. lycopersici (n=81) foram detectados no tomateiro, batata, berinjela, S. paniculatum e Physalis angulata. Os isolados de S. solani (n=8) foram detectados em S. aethiopicum var. gilo e tomateiro. A reação de acessos 18 espécies vegetais foi avaliada para dois isolados de S. lycopersici, sendo que 12 se mostraram suscetíveis. Em busca de fontes alternativas de resistência, 40 acessos de espécies silvestres de Solanum (Lycopersicon) foram inoculados com um isolado de S. lycopersici. Vinte e sete acessos foram detectados com níveis elevados de resistência nas espécies S. habrochaites (13), S. peruvianum (13) e S. pimpinellifolium (1). Solanum habrochaites ‘PI-127827’ foi detectado como uma nova fonte de resistência a S. lycopersici. Um subgrupo de acessos resistentes apresentou marcadores moleculares distintos do locus Sm, indicando potenciais novos genes/alelos de resistência. A cultivar suscetível ‘Ponderosa’ foi utilizada como genitor feminino em cruzamentos interespecíficos com ‘PI-127827’. O teste qui-quadrado na geração F2 apresentou um bom ajuste com um padrão de segregação 9 (resistentes): 7 (suscetiveis), indicando um modelo genético da resistência sob controle de dois genes dominantes, independentes e complementares. As reações dos 37 acessos de Capsicum foram caracterizadas com base em parâmetros epidemiológicos. Os acessos C. annuum ‘Jalapeño TS’ e C. annuum var. glabriusculum ‘CNPH–3839’ apresentaram uma reação do tipo imunidade contra dois isolados de S. lycopersici. Em conclusão, novas e relevantes informações foram geradas que poderão contrubuir para o manejo cultural e genético da mancha de stemphylium em solanáceas no Brasil.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }