@PHDTHESIS{ 2019:1727750249, title = {Ação de óleos essenciais no controle de Sclerotium rolfsii Sacc. em feijão-caupi}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9404", abstract = "Causada pelo fungo Sclerotium rolfsii, a murcha de esclerócio em feijão-caupi tem no controle químico uma opção pouco eficiente, sendo o uso de Óleos Essenciais (OEs) uma alternativa ao controle da doença. Objetivou-se avaliar OEs de plantas nativas da Região Meio-Norte (Lippia sidoides, Lippia lasiocalycina, Lippia origanoides, Lippia origanoides - Jatobá, Mesosphaerum suaveolens, Croton sonderianus e Croton zehntneri) na redução de S. rolfsii em ensaios in vitro e in vivo, e caracterizar quimicamente os OEs avaliados. A composição química dos OEs, identificou 73 compostos. Considerando cada espécie, os constituintes majoritários foram timol (L. sidoides); óxido de piperitenona (L. lasiocalicyna); borneol (L. origanoides); carvacrol (L. origanoides - Jatobá); sabineno (H. suaveolens); β-sabineno (C. sonderianus); e estragol (C. zehntneri). Avaliou-se, inicialmente, a sensibilidade micelial de S. rolfsii na presença dos OEs in vitro nas concentrações 0,0313; 0,0625; 0,1250; 0,2500 e; 0,500 ml kg-1 em placas de Petri com meio BDA. O fungo S. rolfsii mostrou-se altamente sensível aos OEs de L. sidoides, L. origanoides – Jatobá e C. zehntneri. Identificados os OEs mais promissores, estes foram avaliados a partir do tratamento de sementes e biofumigação. No tratamento de sementes, utilizou-se sementes da cultivar BRS Tumucumaque nas concentrações 0,5; 1,0; 2,0; 4,0 e; 8,0 ml kg-1 de semente, conduzidos em placas de Petri com meio BDA e em vasos, com solo infestado. O efeito do tratamento sobre a germinação das sementes foi obtido com o teste de germinação padrão com rolo de papel. Todos os óleos reduziram o crescimento micelial de S. rolfsii in vitro. No tratamento in vivo, o emprego do tratamento de sementes com OEs é efetivo na concentração de 4,0 ml kg-1. Concentrações maiores, apesar de apresentarem excelentes níveis de controle, interferem negativamente na germinação das sementes. Para avaliar o efeito da biofumigação, utilizou-se óleos nas concentrações 3,18; 6,46; 12,8; 25,62 e; 51,25 μL placa-1 em diferentes tempos (0; 24; 48 e; 72 h) de biofumigação. Concentrações de 3,18 μL placa-1 inibiram completamente a germinação de esclerócios nos ensaios in vitro. Em vasos, com solo previamente infestado, as concentrações utilizadas foram: 24,4; 48,8; 97,5; 195 e; 390 μL vaso-1 nos tempos de 0; 24; 48 e; 72 h de biofumigação. A viabilidade dos esclerócios de S. rolfsii foi totalmente anulada quando submetidas à biofumigação com todos os OEs avaliados nas concentrações iguais e superiores a 3,18 μl placa-1. A murcha de esclerócio é controlada pela biofumigação do solo com todos os OEs testados, sendo o melhor controle obtido com L. sidoides.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }