@PHDTHESIS{ 2020:26847892, title = {Variação do gradiente topográfico na diversidade de espécies arbórea-arbustivas em floresta tropical sazonalmente seca}, year = {2020}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8945", abstract = "A grande variabilidade edáfica e climática associada às variações geomorfológicas do relevo são importantes fatores para promover a variabilidade florística e fitofisionômica da vegetação na Caatinga. Essas características são complexas, uma vez que os níveis de aridez não dependem apenas dos regimes das chuvas, mas também do tipo geológico do solo, que pode garantir maiores níveis de nutrientes e capacidade de armazenamento de água. Partindo-se da premissa de que ambientes heterogêneos possuem diferentes recursos e condições abióticas, o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de ampliar o conhecimento da biodiversidade e estratégias funcionais exibidas por comunidades de espécies arbórea-arbustivas, associadas a um contexto de gradiente topográfico na floresta tropical sazonalmente seca. Foram amostradas diferentes propriedades bióticas, como estrutura da vegetação, diversidade taxonômica (DT), diversidade funcional (DF) e 10 características de plantas em três comunidades em cada posição do gradiente topográfico: depressão, encosta e planalto, na Chapada do Araripe, Pernambuco. Também foram determinados diferentes conjuntos de fatores ambientais, que incluíram aspectos topográficos e edafoclimáticos, e estudadas as suas relações com as características da vegetação. A heterogeneidade das condições edafoclimáticas foram essencialmente previstas pela mudança da elevação na região da Chapada do Araripe. A riqueza de espécies na região variou de acordo com o gradiente topográfico pela ordem de elevação: planalto, encosta e depressão. Os principais conjuntos de fatores ambientais que explicaram a riqueza de espécies foram atribuídos a resultados de efeitos de dois conjuntos de variáveis: ‘climático-edáfico’ (44% de explicação). A diversidade de espécies na região coincidiu com picos de biomassa arbórea, heterogeneidade da altura das árvores e, por vezes, com a densidade da vegetação (NDVI). A elevação sozinha foi capaz de prever as mudanças da DF e DT de espécies dominantes, com efeito positivo sobre ambas. Mas, a mudança da DT não seguiu a variação da DF, diferindo na forma como estavam estruturadas ao longo do gradiente topográfico. A DF foi maior, sobretudo, na encosta e no planalto sedimentar do que na depressão periférica; enquanto a DT foi maior no planalto sedimentar, mas não diferiu entre a encosta e depressão. A dominância de características das espécies estava organizada a partir de estratégias de aquisição de recursos na depressão (>folhas; < conteúdo foliar; e conteúdo foliar; e > densidade de madeira). Os efeitos com base nos fatores edáficos e climáticos foram testados de forma isolada e, parte da variação descrita, sugere que a DT foi mais associada com as relações do ‘solo-clima’ no gradiente topográfico, enquanto as diferenças sobre a DF foram melhor relacionadas com a variação dos atributos químicos do solo na região. Programas para estabelecer novas áreas de proteção ambiental devem levar em conta a necessidade de proteger uma proporção de cada um desses três níveis do gradiente ambiental topográfico, a fim de garantir uma maior variabilidade de comunidades de plantas, sobrevivência de espécies e funções ecossistêmicas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }