@PHDTHESIS{ 2021:1732316383, title = {Análise espaço-temporal da relação restauração florestal e paisagem local}, year = {2021}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8937", abstract = "Essa pesquisa teve por objetivo monitorar duas áreas em processo de restauração florestal sob plantio total, com diferença primária na influência de seu entorno, visando obter maior compreensão da sua dinâmica e, assim, propor melhores estratégias de implantação e monitoramento para áreas sob plantio. O estudo foi realizado em duas áreas em processo de restauração florestal (ANA - área não adjacente; e AA - área adjacente), anteriormente utilizadas para cultivo de cana-de-açúcar, e em um fragmento florestal considerado como ecossistema de referência (R). Para análises de paisagem, executou-se um buffer de 1 (um) km, considerando que as áreas estão a cerca de 2 (dois) km de distância, evitando sobreposição. Foram utilizadas imagens da plataforma orbital RapidEye, que datam 03/12/2011 (pré-plantio), 08/09/2015 (aproximadamente 4 anos pós-plantio) e 10/09/2019 (aproximadamente 8 anos pós-plantio). Os dados de campo foram coletados entre setembro e dezembro de 2017 para AA, ANA e R, e entre setembro e novembro de 2019 para AA e ANA. Para isto, foram distribuídas aleatoriamente 60 parcelas permanentes de 250 m² (10 x 25 m), sendo 20 parcelas em cada área, e todos os indivíduos arbóreos com Circunferência à Altura do Peito (CAP) ≥ 15 cm foram mensurados e numerados com plaquetas de alumínio. Já para avaliação da regeneração natural, foram instaladas subparcelas de 25 m² (5 x 5 m) no vértice superior esquerdo de cada parcela. Com relação à classificação, a paisagem de AA apresentou um aumento de 91,1 ha de floresta em oito anos de plantio, ressalta-se que sua área de plantio é de apenas 21,2 ha, ou seja, houve uma contribuição do entorno em 70 ha. Enquanto ANA apresentou um aumento de apenas 40,37 ha, isso porque essas áreas podem estar apresentando um reestabelecimento mais lento, porém, aparentemente, houve fragmentação ao norte de ANA entre 2011 e 2015 e ao leste entre 2015 e 2019, reduzindo parte da cobertura florestal ao entorno de ANA. A adjacente teve um desenvolvimento mais eficiente, com acréscimo de 44 ha de área núcleo em oito anos, enquanto a não adjacente, 27 ha. Já a composição florística, constatou-se semelhança entre ANA e AA, nos dois intervalos de tempo, porém divergindo de R. Todavia, similaridade entre AA e R pôde ser observada ao comparar síndromes de dispersão entre as áreas. Com relação à densidade absoluta em 2019, não se observou diferença significativa entre as áreas, a abertura do dossel apresentou semelhança entre a adjacente e o fragmento divergindo da não adjacente. Quanto à composição da regeneração natural, R não se mostrou similar com nenhuma das duas áreas em nenhum dos tempos, porém, ao comparar o agrupamento das parcelas entre adultos e regenerantes, observa-se que os regenerantes estão mais próximos da similaridade do que os adultos. É importante citar que cinco espécies secundárias tardias apareceram em AA, uma ocorrendo apenas em 2017 (Eschweilera ovata) e quatro em 2019 (Aspidosperma spruceanum, Bixa orellana, Protium giganteum e Protium heptaphyllum), e apenas duas apareceram em ANA-2019 (Eschweilera ovata e Hymenaea courbaril). Com relação ao número de indivíduos por classe de altura, observa-se que AA apresenta melhor estrutura do que ANA, pois apresenta maior ocorrência de espécies nas classes de altura II e III, tanto em termos quantitativos quanto proporcionais. Analisando o desenvolvimento das áreas em restauração, entende-se que tanto as áreas em restauração são influenciadas pelo entorno quanto o entorno por elas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }