@MASTERSTHESIS{ 2021:1098696668, title = {Patologia comparativa das intoxicações por plantas que contêm swainsonina e calisteginas em caprinos}, year = {2021}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8899", abstract = "O presente estudo foi proposto com o intuito de comprovar a toxicidade de plantas que contêm calisteginas ou swainsonina no sistema nervoso de caprinos, e apresenta-se em dois capítulos. O primeiro reflete uma breve revisão sobre as principais plantas tóxicas do Brasil e abrange, dentre outros aspectos, as doenças de depósito lisossomal. Já o segundo capítulo trata-se de um artigo no qual estão expressos os resultados experimentais e comparativos da toxicidade de plantas contendo apenas calisteginas ou swainsonina, de modo a inferir se as calisteginas participam da patogenia da doença de depósito lisossomal em caprinos. Para tanto, este estudo foi submetido ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) e aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade Federal de Pernambuco da Universidade Federal de Pernambuco (licença 101/2019). Foram utilizados quinze caprinos Saanen, machos, com seis meses de idade, pesando entre 16 e 18 kg. Os animais foram distribuídos em três grupos, mantidos cada um com cinco animais e sob as mesmas condições de manejo. O Grupo I recebeu uma dieta contendo Ipomoea subincana na dose de 2g / kg / dia por 30 dias (0,4mg de swainsonina / kg / dia); o Grupo II recebeu uma dieta contendo Ipomoea incarnata na dose de 2g / kg / dia por 30 dias (0,1mg / kg / dia de calistegina B1, 0,4mg / kg / dia de calistegina B2, 0,003 mg / kg / dia de calistegina B3 e 0,002 mg / kg / dia de calistegina C1); e o Grupo III não recebeu nenhuma dieta contendo Ipomoea spp. Passados 30 dias, todos os animais experimentais exibiram sinais clínicos consistentes com intoxicação por I. subincana e I. incarnata. Posteriormente, os caprinos foram eutanasiados e submetidos a necropsia, da qual foram coletados fragmentos de todos os órgãos, fixados em formol a 10 e 20% e processados rotineiramente para histopatológica. Adicionalmente, amostras de sistema nervoso central foram submetidas a histoquímica para lectinas, na qual houve marcação positiva para acúmulo de oligossacarídeos, comprovando o envolvimento das calisteginas na doença do depósito lisossomal. Espécies do gênero Ipomoea contêm swainsonina e calisteginas, as quais são atribuídas o armazenamento de oligossacarídeos incompletamente processados, contudo os estudos disponíveis na literatura até o momento permaneciam controversos quanto a real participação das calisteginas na lesão neurológica em pequenos ruminantes, de modo que o presente estudo vem a contribuir para melhor reconhecimento da patogenia da intoxicação por I. subincana e I. incarnata na espécie caprina.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }