@MASTERSTHESIS{ 2022:1372337280, title = {Biomassa microbiana e respiração basal do solo em áreas de uso forrageiro no bioma Caatinga}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8843", abstract = "Na Caatinga, a pecuária é a principal atividade antrópica, sendo capaz de causar alterações a longa escala de tempo. O conhecimento sobre o efeito do uso forrageiro na biomassa microbiana neste bioma é limitado, entretanto é fundamental para a compreensão do fluxo de C e N, assim como para a elaboração de um plano de manejo e de políticas públicas sustentáveis. O objetivo deste trabalho é estimar a atividade da biomassa microbiana e a respiração basal do solo em áreas de uso forrageiro no bioma Caatinga após 3 anos de exclusão de animais. Foram analisadas 4 parcelas permanentes de estudos ecológicos, implementadas nas Estações Experimentais do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), nos municípios de São Bento do Una, Arcoverde, Sertânia e Araripina. Nestas áreas foram instaladas 3 parcelas permanentes representando os principais tipos de uso do solo: caatinga fechada, caatinga aberta e pastagem herbácea. As parcelas foram cercadas para impedir a entrada dos animais, possibilitando a regeneração vegetal. As amostragens para as avaliações realizadas no presente estudo aconteceram após 3 anos de implantação das parcelas. Para avaliar a atividade da biomassa microbiana do solo as amostragens foram repetidas no período seco e chuvoso, sendo coletadas em seis pontos aleatórios, na profundidade de 0-20 cm, sendo extraído uma subamostra do solo coletado, para determinações físico-químicas. O carbono e o nitrogênio da biomassa microbiana foram determinados pelo método de irradiação-extração. A respiração basal do solo foi determinada usando o método de absorção alcalina. No período seco a RBS não diferiu entre caatinga fechada e pastagem herbácea, entretanto apresentou um aumento de 12,5% na caatinga aberta. A sazonalidade não influenciou as diferentes coberturas. O C-BMS não diferiu entre as áreas de caatinga aberta e as áreas de pastagem herbácea. No período seco, as áreas de caatinga fechada apresentaram C-BMS 52% maior que as demais. No período chuvoso, houve diminuição nos teores do C-BMS das áreas de caatinga aberta e de pastagem herbácea, de 36% e 38%, respectivamente. No período seco, a caatinga fechada apresentou C-BMS 72,7% maior que a caatinga aberta e pastagem herbácea. O N-BMS não apresentou diferença entre as diferentes coberturas e períodos. O qCO2 foi baixo em todas as coberturas. No período seco não houve diferença entre as coberturas. Já no período úmido as áreas de caatinga fechada apresentaram qCO2 menores. A sazonalidade influenciou apenas a pastagem herbácea que apresentou valor menor no período seco. Portanto, em ambientes mais preservados (caatinga fechada) os atributos biológicos têm menor flutuação entre os períodos. Após três anos de exclusão animal, a biomassa microbiana do solo da pastagem herbácea já vem se comportando como a da caatinga aberta, mostrando que a Caatinga possui potencial de, em pouco, restabelecer sua comunidade microbiana.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo}, note = {Departamento de Agronomia} }