@MASTERSTHESIS{ 2021:351404332, title = {Carbono e macroagregados do solo como indicador de qualidade em áreas sob diferentes manejos de cultivo de cana-de-açúcar}, year = {2021}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8822", abstract = "A Zona da Mata de Pernambuco possui uma área extensa sob monocultivo de cana-de-açúcar de longa duração sob sistemas de manejos como os cultivos mínimo e convencional que causam efeitos diversos na qualidade química, física e biológica do solo. Os macroagregados do solo têm grande destaque como indicadores de qualidade física do solo, pois são sensíveis ao manejo, refletem a sustentabilidade do manejo adotado na área, são estruturas que protegem o carbono (C) orgânico, impedindo que haja uma maior oxidação pela atividade microbiana. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade do solo em relação à variação do carbono e macroagregados do solo sob diferentes manejos de cultivo de cana-de-açúcar, comparado a vegetação nativa (Mata Atlântica). Foram amostradas 15 trincheiras ao acaso, em áreas pareadas com mesma ordem de solo (Latossolo Vermelho-Amarelo) e textura, onde cinco foram em área de cana-de-açúcar com cultivo mínimo (CM), cinco em área de cana-de-açúcar sob cultivo convencional (CC) e cinco em uma área de vegetação nativa (VN). Foram coletadas amostras de solo deformadas e indeformadas nas profundidades 0-5, 5-10 e 10-20 cm. Em laboratório foi realizado o tamisamento úmido das amostras em duplicatas para observar a estabilidade de agregados em água e separação das classes dos agregados em Microagregados (0,053-0,25 mm), pequenos (0,25 – 2 mm) e grandes Macroagregados (2 – 8 mm). A análise de C foi realizada via combustão úmida com o intuito de calcular o COT e estoque de carbono total bem como o estoque de C das classes dos agregados. Em cada classe de agregados nos diferentes manejos adotados foram calculados: Distribuição (peso proporcional) de agregados; Estoque de C; Diâmetro Médio Ponderado (DMP); Diâmetro Médio Geométrico (DMG); Índice de Estabilidade dos Agregados (IEA); e Taxa de perda de C. O DMP apresentou resultados variando entre as três áreas estudadas de 4,22 a 4,89 para camada 0-5 cm, 3,80 a 4,89 para camada 5-10 cm e 3,10 a 4,72 para 10-20 cm; o DMG foi igual para todas as áreas e profundidades (0,98); e o IEA foi elevado para as três áreas e em todas as profundidades, variando de 97,6 a 99,7%. A densidade do solo foi maior para a área de CC (1,47 g cm-3) e menor para a área de VN (1,24 g cm-3). O monocultivo de cana-de-açúcar sob CC e CM aumentou a densidade do solo quando comparado com a VN em 20,7 e 13,2%, respectivamente. Os macroagregados grandes apresentaram distribuição (peso proporcional) de 95% para VN, 83% para CM e 67% para CC. Enquanto, que os macroagregados pequenos apresentaram distribuição de 31% para CC, 15% para CM e 4% para VN. O estoque médio de carbono nos macroagregados grandes obedeceu a seguinte ordem decrescente VN > CM > CC, sendo de 74,4 Mg ha-1; 57,78 Mg ha-1 e 52,85 Mg ha-1, respectivamente para a camada de 0-20 cm de profundidade. Os macroagregados pequenos obedeceram a seguinte ordem decrescente CC > CM > VN, sendo de 23,16 Mg ha-1; 10,10 Mg ha-1 e 2,34 Mg ha-1, respectivamente para a mesma camada. A taxa de perda de C na camada 0-20 cm de profundidade mostrou que as áreas de CM e CC diminuíram a qualidade estrutural do solo em 22,3 e 28,9%, respectivamente. A qualidade estrutural dos macroagregados do solo obedeceu a seguinte ordem decrescente: VN > CM > CC por ocasião do manejo empregado nas áreas. A classe de macroagregados grandes (2-8 mm) foi sensível para diferenciar os manejos de CM e CC.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo}, note = {Departamento de Agronomia} }