@MASTERSTHESIS{ 2022:1263582615, title = {Estratégias funcionais CSR em um gradiente luminoso em floresta urbana tropical úmida no Nordeste do Brasil}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8651", abstract = "A Mata Atlântica sofreu um intenso processo de degradação, que transformou, em fragmentos, ambientes anteriormente contínuos. A teoria CSR, que classifica as espécies em competidoras (C), tolerantes ao estresse (S) e ruderais (R), tem se mostrado interessante para entender a influência do meio nas estratégias funcionais das espécies de plantas. Assim, esta pesquisa objetivou avaliar como a variação de luminosidade ao longo da sucessão ecológica em uma floresta tropical úmida influencia a proporção das estratégias funcionais CSR das árvores. O trabalho foi realizado no Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI), que é um remanescente protegido de Mata Atlântica, refúgio de fauna e flora com 1161 ha, de grande importância, por se tratar de uma floresta dentro de uma zona urbanizada. Os dados foram coletados em um módulo do programa de pós-graduação de biologia (PPBio), composto por três tratamentos com diferentes idades de regeneração: menor que 30 anos (inicial); entre 34 e 46 anos (intermediário); e maior que 46 anos (madura). Foram amostradas três parcelas de 250 x 40 m em cada tratamento, sendo estas compostas por 60 unidade amostrais de 10 x 20 m. Os dados foram: a porcentagem de transmissão de luz no interior do dossel (TransTotal%), a área basal e três traços funcionais foliares (área foliar específica, conteúdo de matéria seca na folha e área foliar), submetidos à planilha StrateFy para determinação dos scores das estratégias CSR. A partir destes scores, calculou-se o CWM (Community Weighted-Mean) de C, S e R das parcelas para obtenção da predominância de estratégias ecológicas ao nível de comunidade. Foi realizada uma MANOVA com os valores de CWM-C e CWM-S, área basal e TransTotal% para detectar se as variáveis ambientais explicam a adoção de estratégias funcionais, além de uma regressão entre área basal e TransTotal%, com intuito de aferir se a estrutura da floresta está influenciando o gradiente de luminosidade. A luz não seguiu o padrão esperado de maior penetração na regeneração mais recente e menor na floresta madura. Já a área basal seguiu o padrão esperado, embora com pouca influência no gradiente de luminosidade. Nas parcelas com maior entrada de luz, havia mais árvores com estratégia S e, nas com menor entrada de luz, com estratégia C. Tanto luz quanto idade ou área basal não foram fatores determinantes para a adoção de estratégias CSR, dado o histórico de uso e explorações no parque, distúrbios antrópicos e perturbações crônicas podem ser os responsáveis pelos padrões encontrados.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }