@MASTERSTHESIS{ 2019:989931690, title = {Estudo eletroquímico e eletroanalítico do biomarcador de estresse oxidativo 3-nitrotirosina em diferentes substratos eletroquímicos e de sua interação com o DNA}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8565", abstract = "Um estudo eletroquímico da 3-nitro-tirosina (3-NO2-Tyr), em meio aquoso, foi realizado em diferentes substratos eletroquímicos, eletrodo de carbono vítreo (GCE), platina e ouro, utilizando técnicas voltamétricas, como voltametria cíclica (CV), voltametria de onda quadrada (SWV) e voltametria de pulso diferencial (DPV) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIS), com a finalidade de investigar o seu mecanismo de oxidação, bem como sua reatividade/toxicidade frente à molécula do DNA de fita dupla (dsDNA). A eletro-oxidação da para-tirosina, em meio aquoso, foi também investigada e comparada com a 3-NO2-Tyr. Potencialidades das propriedades de oxidação da 3-NO2-Tyr para aplicações eletroanalíticas também foram estudadas. Os resultados eletroquímicos, no geral, demonstraram que a 3-NO2-Tyr sofre eletro-oxidação, em meio aquoso, em uma única etapa irreversível dependente do pH, perdendo um elétron e um próton no grupo fenólico e com formação de produtos não eletroativos que adsorvem fortemente nas superfícies de todos os eletrodos utilizados. Além disso, foi detectado que o grupo fenólico presente na estrutura da 3-NO2-Tyr é mais difícil de ser oxidado (~ 170 mV), quando comparado a sua eletro-oxidação na molécula da para-tirosina, possivelmente devido a influência do grupo nitro, um grupo retirador de elétrons. O transporte de massa da 3-NO2-Tyr até a superfície do eletrodo foi investigado em eletrodo de platina e foi estabelecido que o mesmo é controlado predominantemente por difusão. Métodos eletroanalíticos para detecção e quantificação da 3-NO2-Tyr foram propostos em GCE, ouro e platina, os limites de detecção (LOD) e quantificação (LOQ) desses métodos foram calculados e comparados. No GCE o LOD foi de 0,17 μmol L-1, no eletrodo de platina foi 6,81 μmol L-1, enquanto no eletrodo de ouro 7,33 μmol L-1, demonstrando uma melhor sensibilidade para detecção e quantificação da 3-NO2-Tyr no GCE. Por último, os resultados de DPV e de eletroforese em gel, demonstraram claramente uma interação da 3-NO2-Tyr frente a molécula do dsDNA em meio fisiológico (pH = 7,0), uma vez que os resultados da DPV, com o tempo de incubação da 3-NO2-Tyr com o DNA, detectaram uma queda significativa ou até o desaparecimento por completo do pico anódico associado com a oxidação da 3-NO2-Tyr, em E = 0,70 V, enquanto os resultados da eletroforese detectaram uma diminuição bem significativa da intensidade de fluorescência do brometo de etídio. Assim foi estabelecido a interação da 3-NO2-Tyr possivelmente via sua intercalação na fita dupla do DNA e com a formação de um complexo 3-NO2-Tyr-dsDNA estável, dificultando a oxidação da 3-NO2-Tyr na superfície do GCE, bem como a intercalação do biomarcador fluorescente, o brometo de etídio, no dsDNA.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química}, note = {Departamento de Química} }