@MASTERSTHESIS{ 2019:1344014873, title = {Contribuição de espécies arbóreas para a ciclagem de nutrientes em florestas tropicais seca e úmida}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8225", abstract = "A ciclagem de nutrientes é um processo natural, responsável por interações entre a vegetação florestal e o solo. A produção, o acúmulo e a decomposição da serapilheira são as etapas que possibilitam essa ciclagem. Em florestas tropicais esse ciclo se altera com o ambiente florestal. A maior quantidade de serapilheira aportada é de origem foliar, variando nutricionalmente de acordo com a espécie. Estudos que avaliam os teores nutricionais em ecossistemas florestais encontram resultados diferentes quanto a ordem dos nutrientes. Em ambientes tropicais essa diferenciação é observada tanto em florestas secas como úmidas e pode estar relacionada a vegetação. Portanto, a composição das espécies em cada ambiente possui diferente papel na dinâmica dos nutrientes. Assim, foram testadas as seguintes hipóteses: i: o teor, o conteúdo e a eficiência nutricional devem variar entre as espécies e entre ambientes, ii: em ambientes mais férteis a eficiência é mais individualizada entre espécies, iii: os teores nutricionais na floresta seca são maiores que na floresta úmida, no entanto, o aporte de serapilheira é menor; iv: as taxas de decomposição devem variar entre espécies e entre ambientes, na floresta seca a limitação da umidade promove uma decomposição mais lenta. Esse estudo objetiva avaliar a dinâmica da ciclagem de nutrientes em florestas tropicais seca e úmida e a contribuição de cada espécie nesse ciclo, determinando os estoques na biomassa foliar, serapilheira e solo. O trabalho foi realizado em duas áreas com diferentes tipologias, ambas em Pernambuco, uma área de Floresta Atlântica e outra de Caatinga. A composição química, conteúdo, eficiência nutricional, produção e decomposição da serapilheira foram estudadas nas espécies de maior densidade absoluta por meio de estudo fitossociológico. A eficiência de utilização biológica dos nutrientes N, P, K, Ca e Mg mostrou variação entre os ambientes, apresentando maior eficiência em N e Mg na floresta úmida e para P e K na floresta seca. Na floresta seca, as espécies Pilocarpus spicatus e Guapira opposita se mostraram importantes para a nutrição; na floresta úmida, Dialium guianese se destacou. A produção de serapilheira das espécies no ambiente de floresta seca foi maior que as quantidades coletadas no ambiente de floresta úmida. As espécies Metrodorea mollis, Guapira opposita e Brosimum guianense se destacaram. Nos teores da serapilheira Dialum guiamnense e Pilocarpus spicatus foram superiores. O aporte de nutrientes foi influenciado pela biomassa destacando Metrodorea mollis, Guapira opposita e Brosimum guianense. Em ambos os ambientes foi possível identificar espécies que apresentaram padrão diferenciado no processo de decomposição, como Guapira opposita e Brosimum guianense. Entre ambientes se observou que a decomposição em floresta tropical úmida ocorre em velocidade superior à da floresta seca. Os índices de absorção e utilização foram maiores nas espécies de floresta úmida, enquanto o índice de ciclagem foi superior nas espécies de floresta seca, resultado das relações entre os estoques de nutrientes na biomassa foliar e serapilheira das espécies além dos estoques no solo desses ambientes.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }