@PHDTHESIS{ 2019:1242205574, title = {Senna cana (Nees & Mart.) H. S. Irwin & Barneby : morfologia de frutos, sementes, plântulas, plantas jovens e ecofisiologia da germinação}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8221", abstract = "O presente estudo teve por objetivo determinar o peso de mil sementes e número de sementes por fruto; descrever os aspectos morfológicos dos frutos, sementes, plântulas, fases da germinação, muda e as categorias de plântulas normais e anormais de Senna cana; recomendar tratamento(s) pré-germinativo(s) eficaz(es) na superação da dormência de sementes; indicar o(s) melhor(es) substrato(s), temperatura(s); estudar o efeito da luz para serem utilizados em testes de germinação e vigor e, avaliar o efeito dos estresses salino e hídrico sobre a germinação e vigor. Para o estudo morfológico foram realizadas descrições e ilustrações das características morfológicas dos frutos, sementes, fases de germinação, plântula e muda. O teor de água foi determinado pelo método de estufa a 105±3ºC, por 24 horas. Para superação da dormência das sementes, além da testemunha (sem tratamento), escarificação com lixa nº 100 para massa na parte oposta ao hilo, escarificação com lixa nº 100 para massa, seguida da embebição em água por 24 horas; embebição em água a 80ºC até atingir a temperatura ambiente. Para o efeito do substrato e da temperatura, as sementes foram semeadas entre os substratos: vermiculita fina e média, areia, pó de coco, bagaço da cana-de-açúcar, papel toalha (organizado em rolos) e papel mata-borrão e nas temperaturas constantes de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40°C, e temperatura alternada de 20-30ºC distribuídas em caixas plásticas transparentes (11 x 11 x 3,5 cm), todos sob luz contínua. Para avaliação da qualidade luz, as sementes foram submetidas a quatro regimes de luminosidade: branca, vermelha, vermelho-extremo e ausência de luz, todas por fotoperíodo de 24 h. O substrato foi umedecido com soluções aquosas em quantidades equivalentes a 2,5 vezes o peso do papel seco, equivalente aos potenciais osmóticos: -0,90; -0,68; -0,46; -0,34; -0,24; -0,13 e 0 MPa para o NaCl e -0,50; -0,38; -0,25; -0,19; -0,13; -0,06 e 0 MPa para o CaCl2. Na avaliação do estresse hídrico, o substrato papel mata-borrão foi umedecido com soluções de polietileno glicol (PEG 6000), utilizando-se os seguintes níveis de potencial osmótico: 0; -0,05; -0,1; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa. Os parâmetros avaliados foram: germinação e vigor (PC, IVG, TMG, CPA, CR, MSPA e MSR). Na superação da dormência das sementes de S. cana, recomenda-se a escarificação mecânica, utilizando lixa para massa nº 100. Para realização de testes de germinação e vigor da espécie estudada recomenda-se temperatura alternada de 20-30°C combinada com o substrato papel mata-borrão. As sementes germinaram em todas as condições de luminosidade ofertadas, porém pode ser considerada como fotoblástica positiva preferencial. O aumento da concentração de NaCl e CaCl2 na solução provocou redução do potencial hídrico do solo, induzindo nas sementes menor capacidade de absorção de água, o que resultou em baixo potencial germinativo das sementes quando comparado ao tratamento controle. Considerada glicófita pouco tolerante ao sal, com limite máximo de tolerância ao NaCl entre -0,13 e -0,68 MPa e para CaCl2 a -0,06 e -0,50 MPa. O PEG 600 não favoreceu a germinação de sementes de S.cana. É uma espécie pouco tolerante ao estresse hídrico com limite máximo de germinabilidade a -0,2 MPa.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }