@PHDTHESIS{ 2018:671454878, title = {Avaliação da atividade imunomoduladora da lectina de folhas Schinus terebinthifolius Raddi e do efeito sobre a formação de vasos do saco vitelínico e morfologia de embriões de Coturnix japonica}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8148", abstract = "Lectinas, proteínas que reconhecem carboidratos, têm sido relatadas como potenciais agentes imunomoduladores e antiangiogênicos. O câncer, importante problema de saúde pública, é um exemplo de doença cujo progresso está associado aos processos de inflamação e angiogênese. A alta toxicidade dos agentes quimioterápicos atualmente disponíveis tem estimulado a busca por novos compostos que sejam menos tóxicos e mais eficazes no tratamento de tumores. Folhas de Schinus terebinthifolia Raddi (Anacardiaceae), a aroeira vermelha, contém uma lectina (SteLL) antimicrobiana. A presente Tese avaliou os efeitos de SteLL na viabilidade de esplenócitos de camundongos e sua capacidade de alterar a produção de citocinas e óxido nítrico por essas células. O efeito da lectina no processo de angiogênese utilizando como modelo embriões de Coturnix japonica foi também investigado. SteLL não foi tóxica para os esplenócitos até a concentração de 50 μg/mL, uma vez que não foi observada indução de apoptose ou necrose em relação ao controle. Não foi detectada alteração significativa nos níveis de espécies reativas de oxigênio citosólicas e mitocondriais e nos níveis de cálcio citosólico em presença de SteLL (12,5 μg/mL); dados que corroboram com a ausência de citotoxicidade. Por outro lado, uma pequena redução no potencial de membrana mitocondrial (ΔΨm) foi registrada. O tratamento dos esplenócitos com SteLL (12,5 μg/mL) resultou em aumento na liberação das citocinas IL-17A, TNF-α, IFN-γ, IL-4 e IL-2, indicando uma resposta predominantemente pró-inflamatória (Th1 e Th17). Foi detectada ainda uma pequena redução na produção de óxido nítrico. A análise pelos métodos da Contagem por Caixas e Dimensão de Informação revelou que SteLL (1,35 mg/ml) é um agente anti-angiogênico, uma vez que inibe a formação de novos vasos sanguíneos a partir de outros pré-existentes. O tratamento com a lectina também provocou a redução do percentual de comprimento cefálico dos embriões de C. japonica, bem como de sua área total e de seu perímetro, indicando alterações morfológicas que corroboram o efeito antiangiogênico. Em conclusão, SteLL apresentou ação imunomoduladora e interferiu na neovascularização de embriões de C. japonica. Estes resultados estimulam futuras investigações desta lectina como um agente terapêutico para atuar em condições patológicas que envolvam os processos de inflamação e angiogênese, tais como o câncer.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }