@PHDTHESIS{ 2019:2142373450, title = {Produção de L-Asparaginase e diversidade de fungos endofíticos de Mandevilla catimbauensis (Apocynaceae) do Parque Nacional do Vale do Catimbau}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8138", abstract = "A Caatinga, região exclusivamente brasileira, possui 47 unidades de conservação, entre estas, o Parque Nacional do Vale do Catimbau. O Parque é composto por inúmeras espécies endêmicas, entre elas, Mandevilla catimbauensis, uma espécie rara, pertencente à família Apocynaceae, e que está classificada como vulnerável à extinção. Os fungos endofíticos vivem no interior dos vegetais, sem lhes causar danos. Alguns endófitos possuem potencial para produzir substâncias bioativas como a enzima L-asparaginase. A L-asparaginase é utilizada no tratamento de diversos cânceres em humanos e outros animais. É também utilizada na indústria alimentícia para redução dos níveis de acrilamida dos alimentos. Pequisadores buscam fontes eucarióticas capazes de produzir L-asparaginase com menores efeitos colaterais. O objetivo desse estudo foi estimar a diversidade de fungos endofíticos presentes em M. catimbauensis e avaliar o potencial biotecnológico desses fungos na produção de L-asparaginase. Um total de 66 isolados foram obtidos e, a taxa de colonização dos fragmentos foi de 11,78%. As análises filogenéticas utilizando sequências de ITS e/ou LSU do DNAr revelaram a presença de sete ordens do filo Ascomycota. Um total de 18 táxons foi identificados. Os endófitos mais fequentemente isolados foram membros do gênero Phyllosticta (45,10%). A curva de acumulação de espécies não alcançou o ponto de estabilização. Uma nova espécie do gênero Phyllosticta foi descoberta, descrita e publicada como Phyllosticta catimbauensis. A produção de L-asparaginase foi estudada por 20 isolados. Um total de 14 fungos apresentou capacidade de produzir a enzima (0,48 U g-1 – 2,22 U g-1). A espécie P. catimbauensis exibiu capacidade significativa, e foi selecionada para realizar um planejamento fatorial 23. A melhor produção enzimática foi 2,25 U g-1, utilizando 1,5 g de L-asparagina, pH 5 e 1,5 g inóculo. Posteriormente, uma sequência experimental foi realizada e foi possível obter um aumento significativo na produção de L-asparaginase de 3,50 U g-1, utilizando 3,5 g de L-asparagina, pH 4,2 e 1 g de inóculo. Esse é o primeiro estudo sobre os fungos endofíticos de M. catimbauensis e também da produção de Lasparaginase por esses fungos. Essa pesquisa, poderá contribuir com o conhecimento da comunidade fúngica presente em M. catimbaunensis, além de auxiliar futuros estudos sobre a produção enzimática desses endófitos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }