@MASTERSTHESIS{ 2019:1595496794, title = {Eficiência reprodutiva de búfalas leiteiras e fatores de risco associados no pós-parto}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8023", abstract = "Objetivou-se neste estudo avaliar a eficiência reprodutiva de búfalas leiteiras submetidas a diferentes manejos reprodutivos além de investigar o impacto promovido por alguns fatores sobre o desempenho reprodutivo. Foram avaliados dados referentes à reprodução e lactação de búfalas leiteiras da raça Murrah durante o período de 2016 a 2018. Os animais foram submetidos a diferentes protocolos hormonais a partir dos 35, 45 ou 60 dias pós-parto, de acordo com a estação reprodutiva e o ano: no grupo 1, foram utilizados dois protocolos de IATF, sendo eles o Ovsynch e o protocolo GnRH+P4/eCG+PGF2α/GnRH dentro e fora da estação reprodutiva, respectivamente; no grupo 2, foi empregado o protocolo GnRH+P4/eCG+PGF2α/BE; e no grupo controle não foi realizado qualquer tratamento e os animais foram cobertos por touro. O diagnóstico de gestação foi realizado aos 35 dias após IATF e/ou cobertura através do exame ultrassonográfico. Para as variáveis, intervalo entre partos e número de doses de sêmen por concepção, foi utilizada a análise de variância e, evidenciada diferença estatística, foi realizado o teste Tukey. Para avaliar o efeito de fatores de risco utilizou-se o modelo de regressão logística binária. Foi observado que as fêmeas multíparas tiveram maior taxa de concepção que as primíparas. Em 2016, foi observada maior taxa de concepção que em 2017 e 2018. Dentro do período favorável à reprodução observaram-se maiores chances para conceber. Na IATF, as chances de conceber foram maiores que a cobertura por touro, salvo aquelas fêmeas cobertas aos 60 dias pós-parto. O grupo 1 obteve maior taxa de concepção, porém entre os períodos reprodutivos não houve diferença entre os protocolos (p>0,05). Os animais de alta produção leiteira apresentaram maior taxa de concepção (79%) bem como àqueles submetidos ao manejo reprodutivo aos 35 dias pós-parto (73%) que ainda tiveram menor intervalo entre partos (361,47± 0,299). O número de doses de sêmen por concepção foi significativamente maior (p<0,05) nos animais pertencentes ao grupo 2 (1,86±0,14), de baixa produção (1,21 ± 0,06) e de primíparas (2,10 ± 0,22). Dessa forma, a categoria, o ano, o nível de produção, o tipo de manejo reprodutivo e o período em que este foi realizado podem ser considerados fatores de risco para o desempenho reprodutivo de búfalas leiteiras. Além disso, fica evidente que a IATF pode ser realizada no pós-parto precoce, aos 35 dias, tornando possível a redução do intervalo entre partos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Reprodução de Ruminantes}, note = {Unidade Acadêmica de Garanhuns} }