@MASTERSTHESIS{ 2017:2076996558, title = {Estudo eletroquímico e eletroanalítico da fluoresceína e dos antineoplásicos raltitrexato e procarbazina usando técnicas voltamétricas e biossensores de DNA}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7922", abstract = "Um estudo eletroquímico e eletroanalítico do biomarcador Fluoresceína (FLSC) e dos antineoplásicos Raltitrexato (RTX) e Procarbazina (PCZ) foi realizado utilizando técnicas voltamétricas e biossensores eletroquímicos de DNA com o objetivo de investigar os mecanismos de oxidação desses compostos e a reatividade/toxicidade do RTX e da PCZ com a molécula de dsDNA. Potencialidades das propriedades redox desses compostos para aplicações eletroanalíticas também foram investigadas. Os estudos eletroquímicos e eletroanalíticos da FLSC, PCZ e RTX foram realizados em GCE, para uma ampla gama de eletrólitos suporte com diferentes valores de pHs, utilizando voltametria cíclica, de onda quadrada e de pulso diferencial. Os resultados revelaram que a FLSC, o RTX e a PCZ são eletroativos e sofrem eletroxidação irreversível, sendo a eletroxidação da FLSC e do RTX controladas predominantemente por difusão e a eletroxidação da PCZ controlada por adsorção. A oxidação da FLSC em GCE ocorre em duas etapas consecutivas com formação de um produto eletroativo em meio ácido. Ambas as etapas de oxidação envolvem a transferência de um elétron e um próton, correspondendo à oxidação dos grupos fenólicos com formação de derivados da orto-quinona, a qual pode ser reversivelmente reduzida para formar derivados de catecol, e/ou produtos poliméricos. Um elétron e um próton são retirados do grupo fenólico da posição C6’ na primeira etapa de oxidação e na posição C3’ na segunda etapa. Um mecanismo da oxidação da FLSC foi proposto. O coeficiente de difusão de FLSC foi determinado em tampão fosfato, pH = 7,0, (DFLSC = 9,77 x 10-5 cm2 s-1). Um método voltamétrico de pulso diferencial para a quantificação da FLSC em meio fisiológico foi proposto com um limite de detecção de 0,64 μmol L-1 e quantificação de 2,13 μmol L-1. A oxidação do RTX em GCE ocorre em duas etapas consecutivas irreversíveis de transferência de carga. A primeira etapa de oxidação é independente do pH e ocorre com a retirada de um elétron da amina terciária na posição N10. A segunda etapa é pH-dependente e envolve a retirada de um elétron e um próton do carbono na posição C9. Foi demonstrado a partir dos estudos com biossensores de DNA uma interação via atração eletrostática e/ou intercalação do RTX com a molécula de dsDNA. Por outro lado nenhuma lesão significativa na molécula de dsDNA, como quebra de dupla hélice ou dano oxidativo, foi detectada. A oxidação da PCZ em GCE ocorre em quatro etapas consecutivas de transferência de carga. As três primeiras etapas são dependentes do pH e ocorrem com a transferência de um elétron e um próton, levando à formação de um produto eletroativo em meio ácido, enquanto a última é independente do pH, envolvendo apenas a transferência de um elétron. Um mecanismo de oxidação para a PCZ é proposto, onde na primeira e na segunda etapa a oxidação ocorre no grupo hidrazina, seguida por isomerização e, após hidrólise, conversão em benzaldeído-procarbazina. A terceira e a quarta etapa estão associadas à oxidação da benzaldeído-procarbazina com a produção do ácido Nisopropiltereftálico. A degradação química da PCZ foi investigada em diferentes meios, ácido, fisiológico e alcalino, por diferentes períodos. Observou-se uma mudança do comportamento anódico da PCZ, em meio fisiológico, atribuída à degradação química da PCZ com formação homogênea de produto(s) de degradação eletroativo(s). A interação in-situ do DNA com a PCZ e com a PCZ-Cu2+ foi investigada utilizando biossensores eletroquímicos de DNA. Foram detectados claramente danos na molécula do dsDNA após incubações dos biossensores em soluções de PCZ-Cu2+, que foram associados a alterações na estrutura da dupla hélice e danos oxidativos nas bases purínicas. O conhecimento dos mecanismos de oxidação da FLSC, RTX e PCZ, bem como os métodos eletroanalíticos desenvolvidos para determinação destas substâncias e os estudos de interação RTXDNA e PCZ-DNA aqui apresentados se correlacionam entre si e enriquecem a literatura com informações para interpretação da bioquímica molecular destas espécies.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química}, note = {Departamento de Química} }