@PHDTHESIS{ 2017:1727283187, title = {Sensibilidade a cúpricos e estrutura genética de populações de Xanthomonas campestris pv. viticola}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7843", abstract = "O cancro bacteriano é uma doença de grande importância econômica para a videira no Submédio do Vale do São Francisco, Nordeste do Brasil. O conhecimento sobre a sensibilidade de isolados de Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcv) ao cobre e a estrutura genética da população é importante para direcionar as estratégias de controle da doença. Os objetivos da pesquisa foram estimar a sensibilidade ao cobre de isolados de Xcv obtidos dessa região; comparar a adaptabilidade dos isolados sensíveis e tolerantes ao cobre; realizar análises dos isolados através dos genes copA e copB; e estudar a estrutura genética de três populações utilizando perfis genômicos de rep-PCR. De 70 isolados analisados quanto a sensibilidade a cúpricos, 23 (33 %) foram classificados como tolerantes ao hidróxido de cobre a 140 μg ml-1 Cu2+ e 21 (30 %) ao oxicloreto de cobre a 70 ou 140 μg ml-1 Cu2+. Dez isolados de cada fenótipo foram selecionados para os ensaios subsequentes. Quando inoculados em mudas de videira pulverizadas com os cúpricos, o período de incubação da doença foi reduzido em até quatro dias nos isolados tolerantes. Os genes copA e copB estavam presentes nos dois fenótipos dos isolados. As análises realizadas através do gene copA revelaram uma elevada similaridade genética compartilhada entre Xcv e X. alfalfae subsp. citrumelonis, X. citri subsp. citri e X. arboricola pv. juglandis. Os isolados tolerantes, na ausência do cobre, não apresentaram redução de adaptabilidade em relação a características culturais, crescimento, tolerância a diferentes temperaturas, concentrações de NaCl e níveis de pH, indução de hipersensibilidade e produção de biofilme. Perfis genômicos de rep-PCR de isolados de Xcv provenientes de Petrolina-PE (n = 60), Juazeiro-BA (n = 16) e Casa Nova-BA (n = 29) foram analisados determinando-se a diversidade intra e interpopulacional. Alta diversidade haplotípica foi observada em cada população com as técnicas ERIC e REP e baixa diversidade com BOX, no entanto, com valores próximos. A partir da análise de haplótipos foi possível constatar a ausência de estrutura na população com pouco ou nenhum haplótipo compartilhado por isolados das três populações. Na análise da diferenciação haplotípica entre as populações, os valores dos índices analisados foram baixos, o que indica pouca diferenciação genética entre elas. Além disso, as populações apresentaram baixa diversidade global.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }