@PHDTHESIS{ 2018:711395724, title = {Ecologia de lianas em fragmentos de florestas ombrófila e estacional no domínio atlântico de Pernambuco}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7321", abstract = "Lianas são encontradas com maior riqueza, diversidade e abundância nas florestas tropicais e representam parte importante da estrutura e diversidade total destas florestas. No entanto, ainda é o componente menos estudado, o que cria grandes lacunas acerca do conhecimento sobre os aspectos florístico-estruturais, regenerativos e dos fatores que influenciam as lianas nas diversas formações vegetacionais. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo caracterizar e comparar a composição florística e estrutura de lianas, avaliar possíveis diferenças na diversidade taxonômica entre as duas florestas e verificar se o tipo de floresta e as variáveis locais (abertura do dossel, fertilidade do solo e densidade de árvores) exercem influência sobre a estratégia de regeneração das lianas. O estudo foi desenvolvido em dois fragmentos de floresta atlântica, sendo um de floresta ombrófila e o outro de floresta estacional. Foram amostradas todas as lianas com altura ≥ 1 m em 50 parcelas de 20 X 20 m (2 ha) em cada tipo de floresta. A diversidade entre as florestas foi analisada pelo Número efetivo de espécies (Hill Numbers). Diferenças na composição foram determinadas pelas análises de escalonamento multidimensional não-métrico (NMDS), análise de similaridade florística (ANOSIM) e pelo procedimento de porcentagem de similaridade (SIMPER). Diferenças na fertilidade do solo, abertura do dossel e densidade de árvores entre as duas florestas foram analisadas pelo teste de Wilcoxon. Para verificar se a abundância, riqueza ou diversidade de genets e ramets diferem com o tipo de floresta foram construídos Modelos Lineares Generalizados (GLM). As análises de diversidade e composição florística indicaram a existência de diferenças significativas entre as florestas: enquanto a floresta ombrófila teve maior riqueza de espécies, a floresta semidecidual teve maior abundância e diversidade de lianas. A dissimilaridade entre os tipos de floresta foi de 94%. Esses resultados indicam que apesar das duas florestas ocorrerem no mesmo domínio morfoclimático, a diversidade de lianas é significativamente diferente entre uma floresta ombrófila e uma estacional. As florestas apresentaram diferenças quanto a abertura do dossel, fertilidade do solo e densidade de árvores. As florestas apresentaram diferenças na riqueza, diversidade e abundância de genets e ramets mostrando que as condições ambientais são fatores importantes para a definição da estratégia de regeneração de lianas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Botânica}, note = {Departamento de Biologia} }