@MASTERSTHESIS{ 2016:889770326, title = {Mudanças foto-oxidativas em plantas de arroz com reduzida atividade da oxidase do glicolato submetidas ao estresse hídrico combinado ao excesso de luz e calor}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6854", abstract = "No presente estudo foi caracterizado o papel da enzima fotorrespiratória oxidase do glicolato (GO) na fotossíntese e geração de danos oxidativos em plantas de arroz expostas aos estresses isolados e combinados de seca e excesso de calor. As sementes foram germinadas em substrato de vermiculita em casa de vegetação, e após 60 dias ao plantio, foram submetidas aos efeitos dos estresses de seca e excesso de calor em câmara de crescimento. Nesta condição, as plantas de arroz (Oriza sativa L.) cv. Nippombare foram submetidas ao tratamento de inibição parcial da GO imposta pelo inibidor específico, α-hidroxisulfonato (HPMS). Os resultados mostram que nas plantas submetidas à seca a redução da fotossíntese foi atribuída a limitações estomáticas, menor condutância estomática (gS) e transpiração (E), como também limitações metabólicas, menor eficiência de carboxilação instantânea (PN/Ci). Por outro lado, nas plantas expostas ao excesso de calor isolado ocorreram restrições fotoquímicas, menor eficiência quântica efetiva (ΔF/Fm’), quenching fotoquímico (qP) e taxa de transporte de elétrons (ETR). O conteúdo de clorofilas foi reduzido em resposta a seca, o que não ocorreu nas plantas expostas ao excesso de calor (42ºC). Nos estresses combinados de seca e excesso de calor foi observado uma maior restrição estomática do que na seca individualmente, indicando uma interação negativa destes fatores gerando uma incapacidade de dissipação térmica via fluxo transpiratório. A redução da atividade da GO não estimulou a PN, porém aumentou a fotorrespiração (Pr) seguido de diminuições na velocidade máxima de carboxilação (Vcmax) e na taxa máxima de transporte de elétrons (J). Além disso, metabólitos a jusante da atividade da GO, como os aminoácidos glicina e serina foram acumulados de forma significativa na tentativa de reduzir a via fotorrespiratória. Esses resultados sugerem que a Pr pode ser regulada por outras vias distintas, além da exercida pela GO e que sua relação com a PN é bem complexa. Essa combinação de estresses também limitou a proteção oxidativa conferida pelo sistema CAT-APX e ASA, que resultou no acúmulo significativo de H2O2 que foi relacionado à maior peroxidação de lipídios (TBARS), sugerindo o envolvimento de outras vias na geração de H2O2 além da oxidação do glicolato pela GO. Em conjunto, os resultados mostram que a combinação da seca e excesso de calor, restringe severamente a atividade fotossintética por ocasionar limitações estomáticas e metabólicas. Além disso, a redução da atividade da GO não estimulou a PN e não reduziu a fotorrespiração. Em adição metabólitos da via fotorrespiratória não mostraram relação direta com a atividade da GO e a fotorrespiração parece não ser a principal geradora de danos oxidativos no arroz nesta condição.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }