@PHDTHESIS{ 2012:519192615, title = {Subproduto do urucum na alimentação de ovinos de corte}, year = {2012}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6756", abstract = "Objetivou-se avaliar o consumo, digestibilidade, desempenho, características de carcaça, qualidade de carne e componentes não constituintes da carcaça de ovinos alimentados com níveis crescentes (0, 100, 200 e 300 g/kg da MS da dieta) do subproduto de urucum. Foram utilizados 32 ovinos machos, não castrados, com peso inicial de 23,17 ± 1,45 kg. Os animais forma alojados em baias individuais e a ração ofertada duas vezes ao dia. O consumo de nutrientes foi quantificado por diferença entre as frações presentes no ofertado e nas sobras. A digestibilidade aparente foi determinada com auxílio do marcador externo LIPE®. O ganho em peso foi obtido pela diferença entre o peso final e peso inicial dos animais. Decorrido 58 dias de confinamento, os animais foram abatidos e tiveram os pesos dos constituintes corporais registrados. As medidas morfométricas foram realizadas na carcaça fria, que, posteriormente, foi seccionada em seis regiões anatômicas. A perna foi dissecada e os tecidos quantificados. No lombo esquerdo foram ealizadas as medidas de cor, capacidade de retenção de água, perdas por cocção e força de cisalhamento. Os órgãos, vísceras e subprodutos do abate foram quantificados e tiveram seus pesos registrados. O consumo de matéria seca (g/dia; %PV; g/kg0,75), matéria orgânica (g/dia) e proteína bruta (g/dia) não foi influenciado (P>0,05) pela inclusão do subproduto do urucum. Os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e extrato etéreo não foram influenciados (P>0,05) pela inclusão do subproduto do urucum. A taxa de ganho em peso não foi influenciado pela inclusão do subproduto de urucum, todavia, a conversão alimentar e eficiência alimentar foram influenciadas. Houve efeito linear (P<0,05) decrescente para o peso da carcaça quente (kg) e peso da carcaça fria (kg). Os níveis crescentes de subproduto de urucum proporcionaram redução linear (P<0,05) para o peso da paleta (kg) e da perna (kg), mas não influenciou (P>0,05) os rendimentos dos cortes comerciais. A inclusão do subproduto do urucum diminuiu o índice de compacidade das carcaças (kg/cm) e a quantidade de músculo na perna (P<0,05). O peso da perna reconstituída, peso total de músculos, peso do bíceps e peso do semitendinoso apresentaram comportamento linear negativo (P<0,05) com a inclusão do SU na dieta. Não houve efeito da inclusão do SU (P>0,05) sobre a composição tecidual da perna (%), relação músculo:osso, relação músculo gordura ou índice de musculosidade da perna. Os parâmetros físico-químicos da carne (cor, força de cisalhamento, capacidade de retenção de água e perdas por cocção) não foram influenciados pela inclusão do SU na dieta. A inclusão do subproduto do urucum aumentou linearmente (P<0,05) o peso do fígado, o peso total dos órgãos em função do peso corporal ao abate e o peso total dos órgãos em função do peso do corpo vazio. Não houve efeito (P>0,05) da inclusão do subproduto do urucum sobre o peso das vísceras, todavia, o peso da pele apresentou comportamento linear negativo (P<0,05). Os rendimentos de panelada apresentaram comportamento linear positivo (P<0,05) com a inclusão do subproduto do urucum. O subproduto do urucum pode ser incluído na dieta em níveis de até 200 g/kg da matéria seca total, sem afetar o consumo, a digestibilidade, a taxa de ganho de peso, características de carcaça e componentes não constituintes da carcaça de ovinos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }