@PHDTHESIS{ 2009:1617757427, title = {Etiologia e aspectos epidemiológicos da morte descendente e podridão peduncular em mangueira no Nordeste do Brasil}, year = {2009}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6683", abstract = "A morte descendente e a podridão peduncular em árvores e frutos de mangueira vêm se constituindo em um sério problema para as regiões agrícolas do Brasil, sendo o seu controle e etiologia ainda um desafio. No primeiro estudo, a diversidade de isolados de Botryosphaeriaceae de plantas e frutos de mangueira foi avaliada na região Semi-Árida do Nordeste do Brasil. Características morfológicas e seqüência de DNA (5.8 S rDNA, ITS-1 e ITS-2) foram usados para identificar uma espécie já conhecida e relatar a presença de duas novas espécies de Botryosphaeriaceae nesta região. As três espécies de Botryosphaeriaceae foram encontradas sempre em seu estádio anamórfico: Botryosphaeria dothidea, Neofusicoccum parvum e Lasiodiplodia theobromae. Essa é a primeira ocorrência de B. dothidea e N. parvum associados à morte descendente e podridão peduncular em mangueira no Brasil. Botryosphaeria dothidea e N. parvum foram asespécies prevalentes no Vale do São Francisco, enquanto L. theobromae prevaleceu no Vale do Assú. Quando inoculadas em frutos de mangueira ‘Tommy Atkins’, L. theobromae e N. parvum mostraram maior agressividade quando comparadas com B. dothidea. No segundo estudo, foi avaliada a influência da umidade (0 e 72 h de câmara úmida) e temperatura (25, 30 e 35ºC) na severidade da podridão peduncular em frutos de mangueira e a suscetibilidade de frutos de diferentes (manga, mamão, abacate e banana) às espécies de Botryosphaeriaceae associadas a esta doença. Os frutos de mangueira foram inoculados com 15 isolados, sendo cinco isolados de cada espécie de Botryosphaeriaceae. A umidade e a temperatura influenciaram significativamente a severidade da podridão peduncular em frutos de mangueira. Os frutos de mangueira inoculados com L. theobromae desenvolveram sintomas de podridão independente da presença de câmara úmida e os frutos de mangueira inoculados com B. dothidea e N. parvum apenas quando osmesmos foram expostos a um período de 72 h de câmara úmida. As maiores lesões causadas tanto por L. theobromae como por N. parvum foram observadas nos frutos mantidos nas temperaturas de 25 e 30 ºC. Não foi constatado o desenvolvimento de sintomas nos frutos inoculados com B. dothidea quando eles foram mantidos nas três temperaturas avaliadas durante o período de avaliação. Os isolados de L. theobromae e N. parvum foram patogênicos quando inoculados em frutos sadios de mangueira, mamoeiro, abacateiro e bananeira. Os isolados de B. dothidea só não foram patogênicos em frutos de bananeira.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }