@PHDTHESIS{ 2015:199889443, title = {Ecologia da raia, Dasyatis americana (Hildebrand & Schroeder, 1928), na Região Metropolitana do Recife - PE e na ReBio Atol das Rocas - Brasil}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6548", abstract = "A raia prego é comumente capturada como fauna acompanhante em diferentes pescarias, não apenas no Brasil mas também em grande parte da America do Sul, e devido à deficiência dos dados disponíveis, existe hoje um considerável déficit de informações que permitam avaliar o status populacional da espécie. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo investigar aspectos relacionados à ecologia da D. americana, ao longo do litoral da região metropolitana do Recife, a partir de dados de captura e monitoramento acústico, e na Reserva Biológica do Atol das Rocas a partir de análises de avistagem e movimentação. No litoral de Recife a CPUE das raias prego foi maior em Boa viagem/Piedade (0,33) do que no Paiva (0,26). A CPUE média mensal na praia de Boa Viagem/Piedade foi maior no mês de maio, enquanto que na praia do Paiva o maior valor ocorreu em junho. As CPUEs anuais para as praias de forma combinada foram maiores no início da pesquisa, nos anos de 2004 e 2005. Dos 85 exemplares, foi possível a identificação do sexo em 17 animais, dos quais 16 eram fêmeas, com LD variando entre 79,00 e 152,00 cm (124,63 ± 20,86), CD entre 94,00 e 142,00 cm (113,08 ± 14,14), e CT entre 97,00 e 255,00 cm (188,31 ± 54,97); e apenas um era macho, com LD de 87,00 cm. Ao longo da pesquisa foi registrada ainda a ocorrência de um item alimentar (Dasyatis marianae) não usual, jamais antes descrito para dieta da D. americana. A avaliação das detecções do monitoramento acústico no litoral de Recife, em relação ao ciclo de 24 horas indicou que a maior parte das detecções ocorreram ao longo do período noturno (96,4%) (X²= 144,857; P< 0,0001). Os valores de TAH foram maiores entre os anos de 2003 (0,76 ± 1,51) e 2008 (1,55 ± 1,76), observando-se, entre 2009 (0,15 ± 0,42) e 2013 (0,21 ± 0,57), valores consistentemente mais baixos. A diminuição significativa das avistagens da espécie no interior do Atol das Rocas suscita a possibilidade de estar existindo um declínio natural da população na região. O padrão de uso do habitat vertical para a D. americana mostrou uma forte preferência, para ambas as raias marcadas (91,4% e 86,3%, respectivamente), pelas águas quentes (acima dos 28°C) e rasas (profundidades de até 5m) do Atol das Rocas, ao longo do período do monitoramento. Os resultados evidenciaram que as áreas de baixa profundidade como um dos habitas essenciais para espécie no Atol das Rocas. Por fim, é imprescindível que maiores esforços sejam empregados em busca da continuação de um adequado monitoramento de suas populações em águas costeiras e insulares.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }