@MASTERSTHESIS{ 2012:252164559, title = {Silício e indutores de resistência no controle da pinta bacteriana do tomateiro e na atividade de enzimas de defesa}, year = {2012}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6427", abstract = "A pinta bacteriana causada por Pseudomonas syringae pv. tomato (Pst) (Okabe) Young, Dye & Wilkie tem importância econômica para a cultura do tomateiro industrial no Brasil. O uso de agentes potencializadores e/ou indutores das defesas das plantas é uma alternativa que atende aos requisitos do manejo integrado de doenças. Este estudo avaliou o efeito do silício (Si) e de indutores químicos em alguns componentes de resistência do tomateiro à pinta bacteriana e na atividade de enzimas envolvidas na defesa das plantas. No primeiro estudo plantas de tomateiro foram cultivadas em: solo sem silicato de cálcio (controle) (T1), solo sem silicato de cálcio e plantas pulverizadas com Supa Sílica® (SS) (2 mL/L de SS) (T2) e solo com silicato de cálcio (0,38 g) (T3), sendo inoculadas por pulverização com suspensão do patógeno. Foram avaliados o período de incubação (PI), número de lesões (NL) por planta, severidade estimada pelo software QUANT 1.0 (SEQ) e concentração foliar de Si, bem como a atividade das enzimas peroxidases (POX), polifenoloxidases (PFO), β-1,3-glucanases (GLU), fenilalanina amônia-liases (FAL), lipoxigenases (LOX) e concentração de aldeído malônico (MDA). Também foi avaliado o efeito do SS no crescimento de Pst in vitro. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para o PI e para a concentração foliar de Si. Não houve diferença significativa para o NL por planta e a SEQ entre o tratamento T3 e o controle. O tratamento T2 reduziu significativamente o NL 46,8 e 45,1% e a SEQ 61,5 e 56,2%, em relação ao controle e ao tratamento T3, respectivamente. Houve resposta linear negativa das doses de SS no crescimento da Pst in vitro. A atividade das POX, PFO e GLU foi significativamente maior nos tratamentos T2 e T3. A atividade das FAL e das LOX foi significativamente maior no T3. A concentração de MDA foi significativamente maior no tratamento T2 em relação ao controle, nas plantas não inoculadas com Pst e aos 7 dias após inoculação (d.a.i.); sendo significativamente menor aos 10 d.a.i. No segundo estudo, três experimentos foram realizados para avaliar o efeito dos indutores ácido jasmônico (AJ; 0,1 mM), ethephon (ET; 0,5 mM) e acibenzolar-S-metil (Bion®, ASM; 300 mg/L) pulverizados 48 h antes da inoculação da Pst, avaliando-se o PI e o NL por planta, além da atividade das enzimas POX, PFO, GLU e LOX. Também foi avaliado o efeito do AJ e do ET no crescimento da Pst in vitro. Apenas no experimento 3 o PI aumentou significativamente em 1 dia nas plantas pulverizadas com ASM em relação ao controle. O NL por planta foi significativamente reduzido pelos tratamentos AJ, ET e ASM em relação ao controle para todos os experimentos, atingindo valores de 38,9, 45,3 e 68,1%, respectivamente, no experimento 2. O crescimento da Pst in vitro não foi influenciado significativamente pelo AJ ou ET. Em determinadas épocas de avaliação, o AJ elevou significativamente a atividade das POX, PFO e GLU; ASM elevou a atividade das PFO, GLU e LOX e o ET elevou a atividade das GLU e LOX em relação ao controle. Os resultados desses estudos evidenciam que a pulverização com SS e com indutores AJ, ET e ASM afetaram alguns dos componentes de resistência do tomateiro à pinta bacteriana, além de potencializar as enzimas POX, PFO, GLU, FAL e LOX, relacionadas com a defesa das plantas em resposta à Pst.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }