@MASTERSTHESIS{ 2013:54632737, title = {Análise epidemiológica da infecção por Leptospira spp. em pequenos ruminantes no agreste e no sertão pernambucano.}, year = {2013}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6219", abstract = "Objetivou-se com este estudo caracterizar a situação epidemiológica da infecção por Leptospira spp. em pequenos ruminantes nas mesoregiões Agreste e do Sertão do Estado de Pernambuco, Brasil. O inquérito soro-epidemiológico foi realizado em 902 animais (476 caprinos e 426 ovinos) com idade superior a um ano, em 23 propriedades. Utilizou-se a técnica de Soroaglutinação Microscópica (SAM), empregando-se 23 sorovares patogênicos de Leptospira spp. como antígenos; o ponto de corte utilizado foi 1:100. Para o estudo de fatores de risco aplicou-se um questionário investigativo padronizado, constituído por perguntas objetivas ao criador, referentes às características gerais da propriedade, ao manejo produtivo, reprodutivo e sanitário. Das 902 amostras analisadas, 213 (23,6%; I.C. 20,9% - 26,5%) foram positivas, sendo 27,3% (130/476; I.C. 23,4% - 31,6%) caprinos e 19,5% (83/426; I.C. 15,9% - 23,6%) ovinos. Os sorovares mais prevalentes em caprinos foram Autumnalis (54,1%), Icterohaemorrhagiae (15,0%) e Copenhageni (10,8%), enquanto nos ovinos foram Autumnalis (32,4%), Icterohaemorrhagiae (14,0%) e Castellonis (9,8%). Houve maior dispersão do sorovar Autumnalis em caprinos e do Icterohaemorrhagiae em ovinos. Em relação ao número de focos, observou-se que para a espécie caprina 87,5% (14/16) das propriedades foram consideradas focos, enquanto para ovinos foram 92,8% (13/14). Foi possível ainda identificar áreas de maior densidade de focos, apontadas como de maior risco, sendo para caprinos o Sertão e para ovinos as três microrregiões estudadas. Quanto aos fatores de risco, foram observadas diferenças significativas entre sexo para caprinos (OR=0,40; I.C. 0,18 – 0,88) e ovinos (OR=0,38; I.C. 0,14 – 0,99); sistema de criação (OR=2,03; I.C. 1,07 – 3,84), tipo de rebanho (OR=2,28; I.C. 1,39 – 3,72), ausência do acesso de ratos a ração (OR=0,55; I.C. 0,34 – 0,91) e restrição a águas de superfície (OR=0,60; I.C. 0,37 – 0,99) para a espécie ovina. São múltiplos os fatores que podem influenciar a ocorrência da leptospirose nos rebanhos de pequenos ruminantes do Agreste e do Sertão de Pernambuco. A implantação de programas de educação em saúde e o treinamento da mão de obra em métodos de prevenção e controle da leptospirose e outras doenças infecciosas podem ser úteis na redução dos casos de infecção e na minimização das perdas econômicas causadas por esta enfermidade.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Reprodução de Ruminantes}, note = {Unidade Acadêmica de Garanhuns} }