@MASTERSTHESIS{ 2010:2036806547, title = {Caracterização do desenvolvimento ontogênico inicial de Anchoviella vaillanti (Steindachner, 1908)}, year = {2010}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6215", abstract = "Este estudo teve como objetivo descrever morfologicamente o desenvolvimento ontogênico inicial da manjuba de água doce Anchoviella vaillanti, endêmica da bacia do rio São Francisco. Foram analisados 132 exemplares (CP= 1,3-51 mm) obtidos através de arrastos realizados com rede de plâncton cônico-cilíndrica com malha de 500μm, em amostragens trimestrais no reservatório de Sobradinho entre janeiro de 2002 e janeiro de 2004. Os indivíduos foram classificados nas fases: larval - estágios larval vitelino, pré-flexão, flexão e pós-flexão - e juvenil. Foram mensurados os dado morfométricos, comprimento padrão (CP), comprimento pré-anal (CPA), comprimento pré-pélvica (CPPV), comprimento pré-peitoral (CPP), comprimento pré-dorsal (CPD), comprimento da cabeça (CC), altura da cabeça (AC),diâmetro do olho (DO), e altura do corpo (ACP). Alguns exemplares foram diafanizados para evidenciação e detalhamento de estruturas internas, contagem de vértebras pré-anal, pós-anal e total, raios das nadadeiras peitorais (P), dorsal (D), pélvicas (V), anal(A) e caudal (C), bem como a posição relativa de inserção das nadadeiras dorsal e anal. Durante a fase larval, o corpo variou de muito alongado a alongado, a cabeça de pequena a moderada e o olho de pequeno a moderado. Na fase juvenil, o corpo variou de alongado a moderado, a cabeça moderada e o olho de moderado a grande. As distâncias pré-nadadeiras em relação a CP variaram entre 61,5 – 79,2% para CPA; 51,8 – 72,9% para CPD; 10,7 – 29,2% para CPP e 37,8 – 47,2% para CPPV. O CC variou entre 7,9 – 29,2% CP; AC entre 5,7 – 19,2% CP; ACPde 6,3 – 27,1% CP; e DO variou entre 16,7 – 42,9% em relação a CC. O número total de vértebras em A. vaillanti variou de 36 a 39 e de miômeros de 31 a 45. A posição de inserção da nadadeira dorsal variou entre a 14ª e a 18ª vértebra pré-caudal e a da nadadeira anal, entre a 21ª e a 24ª vértebra pré-caudal. A ordem de aparecimento dos primeiros raios das nadadeiras foi D, C, A, V e P. O número definitivo de raios dentre elas, entretanto, é observado na seguinte ordem: D e A no estágio de flexão; e P, V e C no estágio de pós-flexão. Na região do baixo São Francisco, A. vaillanti pode ocorrer simpatricamente com A. lepidentostole, podendo distinguir-se desta espécie pelo menor número de raios da nadadeira dorsal (15-16 versus 12-13 em A. vaillanti), pelo número total de vértebras menos elevado (40 versus 37-40) e pelo maior comprimento pré-peitoral (14-16% CP versus 22,8-28,9% CP).", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }