@PHDTHESIS{ 2016:2101835265, title = {Taxonomia e epidemiologia comparativa de Botryosphaeriaceae associada à gomose do cajueiro}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5969", abstract = "A gomose destaca-se como uma das principais doenças relatadas em todas as regiões produtoras de caju no Brasil. No presente estudo identificamos, caracterizamos e avaliamos a epidemiologia comparativa das espécies de Botryosphaeriaceae associadas a gomose em Anacardium no Brasil. Um total de 138 isolados foram amostrados e identificados usando uma combinação de analise morfológica e filogenética baseados na sequencia parcial do translation elongation factor 1-α sequence (EF-1α), internal transcribed spacers (ITS) e sequencia do β-tubulin. dez espécies de Botryosphaeriaceae foram identificadas: Lasiodiplodia brasiliense, L. euphorbicola, L. gonubiensis, L. iraniensis, L. jatrophicola, L. gravistriata sp. nov., L. pseudotheobromae, L. theobromae, Neofusicoccum batangarum e Pseudofusicoccum stromaticum. Somente L. theobromae foi previamente descrito em cajueiro, enquanto que todas outras espécies são reportadas pela primeira vez em associação com cajueiro no Brasil e no mundo. Lasiodiplodia theobromae foi a espécie prevalente. Todas espécies de Botryosphaeriaceae foram patogênicas em ramos destacados de cajueiro. Houve diferença significativa entre as espécies, com N. batangarum, L. iraniensis, L. jatrophicola e L. gravistriata sendo as espécies mais agressivas, enquanto L. euphorbicola, L. pseudotheobromae foram as menos agressivas. Todas as espécies de Botryosphaeriaceae causaram sintomas nos hospedeiros alternativos testados exceto, P. stromaticum. L. brasiliensee L. iraniensis apresentaram as maiores lesões em abacate, banana, goiaba, mamão, manga e maracujá. L. jatrophicola mostrou os menores valores de agressividade nos hospedeiros, já N. batangarum não foi patogênico em maracujá e somente L. gravistriata causou sintomas em melão. Nosso resultado sugere que esses hospedeiros alternativos servem com uma fonte de inóculo potencial. L. gravistriata apresentou crescimento nas temperaturas de 5°C e 10°C. As espécies de Botryosphaeriaceae demostraram redução no crescimento micelial na presença dos fungicidas Tiofanato-metilico, difenoconazole e azoxistrobin, apresentando diferentes níveis de sensibilidade a cada um dos princípios ativos utilizados.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }