@MASTERSTHESIS{ 2011:1838674504, title = {Transmissão venérea de Toxoplasma gondii em camundongos experimentalmente infectados com oocistos da cepa ME49}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5862", abstract = "Objetivou-se com este trabalho estudar a transmissão venérea de Toxoplasma gondii em camundongos experimentalmente infectados com oocistos da cepa ME49. No primeiro experimento estudou-se a presença e distribuição de T. gondii no aparelho reprodutor de camundongos machos experimentalmente infectados na fase aguda da infecção. Foram formados cinco grupos experimentais (GM1, GM2, GM3, GM4 e GC - controle), inoculados com 50, 100, 500 e 1000 oocistos, respectivamente. A comprovação da infecção foi feita por meio da pesquisa de anticorpos e presença de DNA parasitário em sangue, urina e tecidos reprodutivos. Tecidos reprodutivos foram histologicamente avaliados para a pesquisa de lesões sugestivas da infecção. Formas sugestivas de T. gondii foram observadas na urina aos 7° e 15° dias pós-infecção. Na sorologia apenas um animal do GM2 e todos do GM3 e GM4 apresentaram anticorpos IgM e IgG. Na PCR-Nested, 80% dos animais do GM1 e GM2 foram positivos para pesquisa de DNA no sangue e nenhum animal do GM3 e GM4 foi positivo. Nenhum animal do grupo controle foi positivo na sorologia e técnicas moleculares. Dos machos dos grupos infectados, 30% apresentaram DNA parasitário na próstata, 40% no testículo e epidídimo e 60% na vesícula seminal. Na histopatologia observou-se degeneração testicular, infiltrado mononuclear focal e oligospermia mais acentuada nos animais do GM3 e GM4 e não observadas no GC. O segundo experimento foi realizado com o objetivo principal de estudar a transmissão venérea de T. gondii e os distúrbios reprodutivos em camundongas divididas em quatro grupos e acasaladas com machos experimentalmente infectados entre o 2° e 14° dias pósinfecção. A infecção foi comprovada por meio da sorologia e técnicas moleculares. Histopatologia foi realizada em tecidos reprodutivos de machos (próstata, vesícula seminal, testículos e epidídimos) e fêmeas (útero e ovários). Cem por cento dos machos apresentaram DNA parasitário em tecidos do aparelho reprodutor ou no sangue, mas apenas um macho inoculado com 100 oocistos e dez inoculados com 500 e 1000 oocistos soro converteram, respectivamente. Transtornos reprodutivos também foram observados nas fêmeas acasaladas, contudo essas não apresentaram anticorpos anti-T. gondii e 75% delas (23/40) foram positivas na PCR-Nested. Os resultados obtidos nesse estudo permitem concluir que a transmissão venérea do parasita ocorre em camundongos experimentalmente infectados com a cepa ME49 nas doses utilizadas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }