@MASTERSTHESIS{ 2009:81717709, title = {Estudo clínico-epidemiológico e bacteriológico da mastite em ovelhas da raça Santa Inês no agreste meridional do Estado de Pernambuco}, year = {2009}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5770", abstract = "Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de realizar um estudo clínicoepidemiológico e bacteriológico da mastite clínica em ovelhas da raça Santa Inês na região do Agreste Meridional do Estado de Pernambuco. O trabalho foi realizado em 31 rebanhos de ovinos da raça Santa Inês, localizados em 15 municípios. Foram utilizadas 135 ovelhas primíparas e multíparas em diferentes estágios de lactação. Realizou-se, inicialmente, o exame clínico de cada uma das glândulas mamárias com posterior análise da secreção láctea e triagem dos animais com mastite clínica. As amostras lácteas foram submetidas à análise bacteriológica e os agentes isolados isolados testados frente a diferentes antimicrobianos. Paralelamente, aplicou-se um questionário assinalando as principais características do manejo higiênico-sanitário do rebanho, bem como uma anamnese das ovelhas estudadas. Das 135 ovelhas em estudo, 21 (15,5%) apresentaram alterações na glândula mamária. Das metades mamárias examinadas, verificou-se que oito estavam totalmente fibrosadas e 18 apresentaram alterações no exame clínico da glândula mamária e/ou na análise da secreção láctea, caracterizando um quadro de mastite clínica. As glândulas mamárias acometidas apresentaram como sinais clínicos mais freqüentes a fibrose, a assimetria e/ou alterações na secreção láctea. A mastite hiperaguda gangrenosa foi observada em duas ovelhas (12,5%). Em mais da metade das ovelhas diagnosticadas com mastite clínica (56,25%), a enfermidade foi diagnosticada na fase inicial da lactação. Observou-se mastite clínica em 48,4% dos rebanhos investigados, sendo que nestes, a mastite ocorria na maioria das vezes logo após o parto e o desmame era realizado após três meses de idade. A maior parte das ovelhas tinha três ou mais lactações e possuía apenas um borrego. Das 18 amostras analisadas bacteriologicamente, o Staphylococcus aureus (38,88%) foi o agente mais frequente, seguido de Staphylococcus coagulase negativo (33,33%), Escherichia coli (5,56%), Enterobacter cloaceae(5,56%) e Pseudomonas spp (5,56%). Todas as amostras testadas in vitro foram sensíveis a enrofloxacina, florfenicol, sulfazotrim e a tetraciclina. A mastite em ovelhas representa, aparentemente, um sério problema na região, devendo ser adotadas medidas higiênico-sanitárias e de manejo, que visem minimizar o impacto econômico caracterizado, quase em sua totalidade, pela perda da funcionalidade da glândula mamária acometida.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }