@PHDTHESIS{ 2007:1792857577, title = {Aspectos epidemiológicos, clínicos e imunológicos de cães (Canis familiaris) (Linnaeus, 1758) com infecção por Leishmania (Leishmania) chagasi (Cunha & Chagas, 1937) provenientes do município de imperatriz, região sudoeste do estado do Maranhão, Brasil.}, year = {2007}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5634", abstract = "No Brasil, a Leishmaniose Visceral Canina (LVC) causada pela Leishmania (Leishmania) chagasi tem sido relatada em todo o país, particularmente na região do nordeste, onde a pobreza e as circunstâncias sociais exercem uma importante influência na saúde e na doença. De qualquer modo, existem poucos relatos sobre prevalência da leishmaniose visceral do cão doméstico de área endêmica para a doença em humanos. O objetivo desta pesquisa foi verificar a prevalência da LVC no município de Imperatriz, Estado de Maranhão, Brasil, verificando os níveis de produção de anticorpo anti-Leishmania IgG1 e IgG2, como também avaliar os sinais clínicos nestes cães. Foram coletadas 420 amostras de soros de cães domiciliados, as quais foram analisadas pelo teste imunoenzimático (ELISA) para verificar a prevalência e os níveis da produção dos anticorpos anti-Leishmania IgG1 e IgG2. A fim de avaliar os sinais clínicos, todos os cães sororreagentes para Leishmania chagasi pelo teste de ELISA foram examinados. Os resultados mostraram que 46,66% (196/420) eram positivos ao teste sorológico. Encontrou-se associação significativa (p<0,05) entre a positividade e a idade do cão, porém não foi observado associação com relação ao sexo dos animais. Os níveis elevados de anti-Leishmania IgG2 foram observados em 29,76% (125/420) e os níveis IgG1 e IgG2 aumentaram significativamente entre animais oligossintomáticos e polissintomáticos. Entretanto, o nível IgG1 foi detectável em apenas alguns animais. A alopecia e a onicogrifose (100,00%) foram os sinais clínicos principais observados nos cães infectados, seguidos pela caquexia (93,13%), apatia (88,89%) e lesões oculares (77,78%). A percentagem pequena dos cães (5,70%) naturalmente infectados que mostrou produção de IgG1 e os sinais clínicos, são importantes para confirmar o diagnóstico. Por outro lado, insetos foram coletados com armadilha CDC em diversos locais do município estudado e transportados ao laboratório para colonização. Porém, foi verificado, neste estudo, por ocasião do monitoramento das colônias de Lutzomyia longipalpis, contaminação fúngica e bacteriana. Foram encontrados Staphylococcus sp., Bacillus sp., Pseudomonas sp., Proteus sp. e Aspergillus sp. nas colônias de Lutzomyia longipalpis. Conclui-se que, medidas preventivas devem ser adotadas para o controle da Leishmaniose Visceral Canina nesta área", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }