@MASTERSTHESIS{ 2013:2005065421, title = {Respostas fisiológicas, bioquímicas e enzimáticas em mudas de Moringa oleifera Lam. submetidas a estresses abióticos.}, year = {2013}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5459", abstract = "Os problemas relacionados com a distribuição de chuvas tendem a se intensificarem com o aquecimento global, o que resulta em prejuízos econômicos, principalmente para a região do semiárido. A Moringa oleifera Lam. é uma espécie que apresenta uma diversidade de usos e pode ser uma alternativa de cultivo para o semiárido. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar as respostas iniciais em mudas de moringa em casa de vegetação sob condições ambientais adversas em dois ensaios (hídrico e salino). Foram avaliados parâmetros como, relações hídricas, trocas gasosas, eficiência quântica do fotossistema II, concentração de pigmentos fotossintetizantes, solutos orgânicos e a atividade enzimática. Para o ensaio 1 foram utilizados quatro tratamentos hídricos: controle (C), 5 dias de supressão de rega (5d SR), 10 dias de supressão de rega (10d SR) e reirrigado (RI) e para o ensaio 2 foram utilizados três tratamentos salinos: 0 mM de NaCl (C), 75 mM de NaCl (EM) e 150 mM de NaCl (ES) em três períodos de exposição ao estresse 2, 24 e 48 horas. Como resultados do ensaio 1, observou-se que o tratamento mais afetado foi 10d SR, onde as plantas deste tratamento tiveram seu potencial hídrico reduzido no entanto seu teor relativo de água foi mantido. As variáveis das trocas gasosas para estas mesmas plantas foram todas reduzidas em relação ao controle. A eficiência quântica do fotossistema II não foi afetada o que possibilitou a recuperação da maioria das variáveis após a reirrigação. Em relação aos solutos orgânicos observou-se uma redução destes nas folhas das plantas submetidas ao tratamento 10d SR, no entanto para as raízes e túberas observou-se o inverso, onde estas plantas apresentaram os maiores valores. A atividade da enzima ascorbato peroxidade foi intensificada nas raízes das plantas do tratamento 10d SR e RI, e a atividade da catalase foi intensificada nas folhas das plantas submetidas ao tratamento RI e reduzida nas raízes. Como resultados do ensaio 2 observou-se que as plantas submetidas ao ES, apresentaram os menores valores para as relações hídricas e trocas gasosas, que foram se intensificando com o prolongamento do estresse. De modo geral, pode-se observar que os teores de solutos aumentaram nas raízes e túberas. A atividade da enzima ascorbato peroxidase foi intensificada nas folhas e reduzida nas raízes e túberas, enquanto a atividade da catalase foi maior apenas nas folhas. Estes resultados foram diferentes das plantas submetidas ao EM, pois estas apresentaram valores semelhantes às plantas do tratamento C para a maioria das variáveis avaliadas. A supressão hídrica de 10 dias não foi suficiente para provocar danos ao aparato fotossintético, possibilitando a mesma recuperar-se em apenas 24 horas de reirrigação. As plantas submetidas ao EM não foram afetadas, pois para a maioria das variáveis avaliadas, estas plantas apresentaram valores semelhantes as plantas do tratamento C. Diferentemente das plantas submetidas ao ES todos os parâmetros avaliados foram afetados drasticamente e embora tenham aumentado a atividade enzimática, esta não foi suficiente para impedir os danos provocados pelo estresse salino.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }