@MASTERSTHESIS{ 2011:166494682, title = {Capim elefante cultivado em solo ácido com aplicação de gesso com alternativa fitoenergética para o Pólo Gesseiro do Araripe/PE.}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5339", abstract = "O cultivo de capim elefante na Chapada do Araripe em Pernambuco pode ser uma fonte alternativa de energia para calcinação de gipsita. No entanto é uma região com predominância de Latossolos ácidos com elevados teores de Al trocável em subsuperfície, que é tóxico às plantas. A prática mais viável para a redução da toxidez do excesso de Al nessa camada é a gessagem. Devido a sua mobilidade, o gesso pode ser aplicado em superfície para agir em subsuperfície. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de capim elefante como fonte alternativa de energia e as implicações do uso do gesso mineral na produção de biomassa e na correção do solo. Para isso, foram cultivadas em campo três variedades de capim elefante: Cameroon, Gramafante e Roxo na presença e ausência de gesso mineral em arranjo fatorial (3 x 2), com os tratamentos distribuídos casualmente em 4 blocos. O ensaio experimental foi conduzido na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco em Araripina/PE. O solo da área experimental foi classificado como LATOSSOLO AMARELO de classe textural franco-arenosa. Aos 128 dias após o plantio realizou-se coleta da folha +3 para avaliação do estado nutricional das plantas de capim e aos 213 dias, o corte e avaliação da produção de matéria seca, dos teores dos nutrientes na biomassa aérea, quantidade extraída e eficiência de utilização desses nutrientes, dos teores de Fibra em Detergente Neutro (FDN), Fibra em Detergente Ácido (FDA), lignina, umidade, Poder Calorífico Superior (PCS) das variedades de capim, e o rendimento energético do capim na calcinação de gipsita. Aos 221 dias após a aplicação dos tratamentos foram coletadas amostras de solo em duas profundidades (0,0-0,2 m e 0,2-0,4 m) para avaliar o efeito do gesso mineral e o cultivo das diferentes variedades de capim elefante sobre características químicas do solo. O capim elefante Cameroon foi mais exigente em Ca, K e P e o capim Gramafante em S. Os capins elefante Cameroon e Gramafante apresentaram elevadas produções de matéria seca, porém apenas a variedade Cameroon teve sua produção potencializada pela aplicação de gesso agrícola mineral, que alcançou 33 Mg ha-1 de matéria seca. O capim elefante Gramafante pode ser recomendado para ambientes restritivos a disponibilidade de Ca e Mg e fértil em S, e apesar de ter apresentado maior teor de lignina e maior PCS, a maior produção energética por unidade de área foi observado pelo capim Cameroon, sendo assim, recomendado como fonte alternativa de energia para a região do Pólo Gesseiro do Araripe em Pernambuco. Os teores de Ca2+, S-SO42-, Al3+ e sua saturação não foram influenciados pela aplicação de gesso mineral na camada subsuperficial. Não ocorreu lixiviação de Mg2+ e K2+ da camada superficial. A aplicação de gesso mineral reduziu o pH do solo na camada subsuperficial. O cultivo da variedade de capim Cameroon promoveu aumento do pH do solo, redução do teor e da saturação por Al, credenciando o cultivo dessa variedade como promissor para solos ácidos da Chapada do Araripe, principalmente como fonte alternativa de energia para calcinação de gipsita para uso nos processos industriais do Pólo Gesseiro do Araripe.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo}, note = {Departamento de Agronomia} }