@MASTERSTHESIS{ 2013:277822555, title = {Banco de sementes do solo de três fitofisionomias da Floresta Nacional do Araripe, Ceará, Brasil}, year = {2013}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5259", abstract = "Devido à atual degradação das formações florestais, pesquisas têm sido realizadas para conhecer os processos naturais de regeneração dessas áreas. A regeneração a partir de sementes armazenadas no banco do solo é um importante artifício na dinâmica dos ecossistemas e pode apresentar-se diferente no tempo e no espaço, podendo variar em relação às diferentes fitofisionomias ou microhabitats existentes em uma determinada área, assim como por influência dos totais pluviométricos, em ambientes com marcada sazonalidade, por exemplo. Desse modo, o presente estudo pretende detectar a influência de variáveis como diferentes fitofisionomias, profundidades de deposição da semente no solo e estações climáticas e suas diferenças sobre a riqueza de espécies e densidade de sementes no banco de sementes do solo em três fitofisionomias da Floresta Nacional do Araripe, Ceará, Brasil. A amostragem do banco de sementes do solo foi realizada em áreas de cerrado sensu stricto, cerradão e floresta estacional semidecidual (mata úmida) no final das estações chuvosa e seca onde, em cada uma delas, foram coletadas 50 amostras de serrapilheira e de solo (0-5 cm de profundidade). Para determinação da riqueza e composição de espécies e densidade do banco de sementes foi realizado o experimento de emergência de plântulas. A influência das fitofisionomias, profundidades e estações sobre a riqueza e densidade de sementes foi verificada através do GLM e para detectar diferenças nos valores médios de riqueza e densidade, foi aplicado o teste de Tukey a posteriori (5%). Para comparar a estrutura do banco de sementes entre fitofisionomias foi realizado um NMDS e a similaridade entre as amostras foi verificada através do teste ANOSIM. A função SIMPER foi utilizada para indicar o percentual de contribuição de cada espécie para a dissimilaridade entre as amostras. Foram registradas 24, 29 e 30 espécies e 174, 261 e 399 sem.m-2 no banco de sementes do cerrado, cerradão e mata úmida, respectivamente. No cerrado e na mata úmida, tanto a riqueza de espécies quanto a densidade de sementes seja na serrapilheira ou no solo não diferiu entre estações climáticas. No cerradão, a riqueza de espécies e a densidade de sementes encontrada no solo foram significativamente diferentes entre as estações. A profundidade exerceu um maior poder de explicação sobre a variação de riqueza de espécies (50,63%) e densidade de sementes (22,73%), seguido da variável fitofisionomia (8,95% e 4,18%, respectivamente para a riqueza de espécies e densidade de sementes). Apenas a variável estação climática em um determinado ano não permitiu predizer a variação da densidade de sementes e o seu baixo poder de influência sobre a riqueza de espécies leva a sugerir que a ocorrência de um padrão sazonal e sua interação com outras variáveis é complexa, dificultando a compreensão sobre a dinâmica do banco de sementes do solo das florestas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia}, note = {Departamento de Biologia} }