@MASTERSTHESIS{ 2014:660481848, title = {Culicidofauna em resquício de Mata Atlântica do Estado de Pernambuco, Brasil.}, year = {2014}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5043", abstract = "Os culicídeos estão presentes em diferentes habitats frequentando domicílios humanos e locais de permanência de animais domésticos. O Estado de Pernambuco é considerado endêmico para diversas doenças transmitidas por culicídeos. Trata-se do primeiro levantamento de culicideos realizado na região do Cabo de Santo Agostinho, PE. O objetivo do presente estudo foi avaliar a ocorrência de diferentes espécies de culicídeos no município do Cabo de Santo Agostinho, na zona da Mata do estado de Pernambuco. Para tanto, larvas de culicídeos de 3º e 4º estádios foram coletadas, semanalmente, em criadouros artificiais no período de outubro de 2012 a setembro de 2013. Foram instaladas 23 armadilhas artificiais do tipo larvitrampa distribuídas em ambientes domiciliar, peridomiciliar e dentro da mata distando 20 metros entre elas. As larvas coletadas foram transportadas em recipientes plásticos contendo água e no laboratório foram identificadas. Um total de 12.718 larvas de culicídeos (média de 1.059,83 espécimes/mês) foi coletado durante o período de estudo. O maior número de espécimes foi detectado em Setembro de 2013 (n = 4.084) e o menor em Dezembro de 2012 (n = 86). Particularmente, 2.441 (19,2%), 7.098 (55,9%) e 3.179 (24,9%) larvas foram coletados nos ambientes domiciliar, peridomiciliar e de mata, respectivamente. Em relação ao posicionamento das armadilhas (peridomicílio e mata) 8.585 (67,5%) espécimes foram coletados no solo e 1.692 (13,3%) na copa. Dez diferentes espécies de culicídeos foram identificadas sendo Aedes albopictus (46,45%; 5.908/12.718), Culex maxi (35,56%; 4.523/12.718) e Limatus durhami (12,58%; 1.600/12.718) as mais frequentes. Curiosamente Ae. albopictus foi a única espécie detectada durante todo o período de estudo (média 492 espécimes/mês). Nas armadilhas distribuídas nos ambientes domiciliares houve predominância da espécie Ae. albopictus (95,58%; 2.333/2.441) enquanto nas posicionadas no peridomicílio (solo) predominou a espécie Cx. (Cx.) maxi (73,22%; 4.523/6.177) e (copa) Ae. albopictus (97,94%; 902/921). Nas armadilhas localizadas na mata várias espécies foram encontradas sendo Li. durhami (50,33%; 1.212/2.408) predominante no solo e Ae. albopictus no solo (38,12%; 918/2.408) e copa (55,71%; 430/771). Foi observada também a presença de Oc. scapularis, com frequência nas armadilhas instaladas no solo do peridomicílio demonstrando a domiciliação dessa espécie na área estudada, o que é muito preocupante, uma vez que essa espécie tem importância epidemiológica, pois possui competência vetorial para a transmissão de diversas arboviroses e filarioses. Conclui-se que há a necessidade, então, de avaliar o potencial vetorial da população de Oc. scapularis do Cabo de Santo Agostinho, PE para D. immitis, W. bancrofti e arboviroses considerando os aspectos epidemiológicos e a importância para saúde pública. Embora Ae. albopictus, a espécie mais frequente na área estudada, tenha apresentando dois picos populacionais, de Fevereiro a Abril e de Junho a Setembro, é possível concluir também que a população humana e animal residente na área de estudo está exposta aos culicídeos e aos agentes por eles veículados durante todo o ano, sobretudo após o período de chuvas. Portanto, medidas de controle e prevenção dos culicídeos devem ser adotadas na área estudada visando a redução do impacto sanitário causado pela endemicidade das espécies aqui reportadas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }