@MASTERSTHESIS{ 2016:918434425, title = {Chuva e banco de sementes em fragmento de floresta ombrófila densa, São Lourenço da Mata - PE, Brasil}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4925", abstract = "A chuva e banco de sementes são mecanismos de regeneração natural fundamentais para o restabelecimento das funções ecológicas de fragmentos florestais e de áreas degradadas. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a chuva e o banco de sementes no solo em um fragmento de Floresta Ombrófila Densa, localizada no município de São Lourenço da Mata – PE, para tanto, os indivíduos arbóreos identificados pelos diásporos coletados na chuva de sementes e pelas plântulas emergidas nos bancos de sementes foram contabilizados e classificados quanto à síndrome de dispersão e grupo sucessional. A amostragem dos bancos e chuva de sementes foi realizada em 60 parcelas já existentes dentro do fragmento. Para amostragem da chuva de sementes foram alocados 60 coletores (área de 0,196 m²) no centro de cada parcela, ficando equidistante aproximadamente 50m. As coletas foram realizadas com intervalos de 30 dias por um período de 12 meses. O banco de sementes no solo foi avaliado no viveiro e no próprio fragmento florestal. Para avaliar o banco de sementes no viveiro florestal foram retiradas do centro de cada parcela uma amostra de solo, de 50 cm x 50 cm x 5 cm. As amostras foram identificadas e levadas para o viveiro florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco e postas em caixas de madeira, metade das amostras foram cobertas por sombrite 70% e metade ficaram expostas ao sol. Para caracterização do banco de sementes no solo dentro do fragmento florestal foram alocadas subparcelas ao lado do local da retirada das amostras de solo, totalizando 60 subparcelas de 0,25 m² cada. Na chuva, foram contabilizadas 124.878 sementes (10.619 sementes/m²) de 60 morfoespécies e 19 famílias botânicas. Euphorbiaceae, Moraceae, Fabaceae e Melastomataceae apresentaram maior riqueza. Os maiores valores de densidade de sementes foram de espécies de Melastomataceae. O grupo ecológico predominante foi de espécies secundárias iniciais seguidas das secundárias tardias. No banco de sementes emergiram 3.965 plântulas de espécies arbóreas (264,33 sementes/m²) pertencentes a 15 famílias botânicas. Em sombrite 70% foram contabilizadas 3.441 plântulas, identificadas 14 famílias e 29 morfoespécies. Já em pleno sol foram contabilizadas 523 plântulas, 12 famílias e 19 morfoespécies e as famílias que apresentaram maior riqueza foram Fabaceae e Melastomataceae. As espécies que predominaram foram Cecropia pachystachya e Miconia prasina (pleno sol e sombrite 70%). O grupo ecológico predominante foi de espécies secundárias iniciais seguidas das pioneiras. Para o banco de sementes avaliado dentro do fragmento, foram contabilizadas 122 plântulas emergidas, cinco famílias e 10 morfoespécies, sendo Tapirira guianensis com maior número de plântulas. Houve predominância de secundárias iniciais. A síndrome de dispersão zoocórica predominou para a chuva e para os bancos de sementes. Considerando os mecanismos de regeneração avaliados, chuva e bancos de sementes, pode-se concluir que o fragmento Mata do Camurim apresenta uma capacidade de autorregeneração mediante alguma alteração ambiental.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }