@MASTERSTHESIS{ 2011:368809134, title = {Biologia reprodutiva de espécies de Chamaecrista Moench. (Fabaceae – Caesalpinioideae) em uma área de restinga de Pernambuco}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4902", abstract = "A enantiostilia é um polimorfismo que representa um exemplo de hercogamia recíproca, caracterizando-se por apresentar morfos florais que diferem reciprocamente em relação ao posicionamento dos elementos sexuais, resultando em flores que formam imagens especulares. Um morfo floral apresenta esses elementos voltados para o lado direito e no outro morfo esses elementos estão no lado esquerdo. Este mecanismo é interpretado como uma estratégia que maximiza a polinização cruzada. Muitas espécies do gênero Chamaecrista vêm sendo relatadas como enantiostílicas monomórficas, ou seja, apresentam os dois morfos florais em um mesmo indivíduo. Tendo em vista a alta representatividade do gênero em restingas, que são ambientes extremamente ameaçados, e a inexistência de estudos que investiguem mais profundamente a enantiostilia, este trabalho teve como objetivo investigar a biologia reprodutiva de duas espécies do gênero Chamaecrista em uma área de vegetação costeira em Pernambuco, Brasil enfocando os aspectos da enantiostilia. No primeiro capítulo a funcionalidade da enantiostilia em C. ramosa, foi verificada por meio de dados referentes à biologia floral, comportamento dos visitantes, sistema reprodutivo e aspectos da biologia reprodutiva. Esta espécie apresentou padrões de deposição e captação de pólen, típicos de espécies enantiostílicas descritas por outros estudos. Mostrou-se autocompatível, sendo visitada exclusivamente por abelhas. No segundo capítulo foi investigada a enantiostilia na espécie C. flexuosa, através de aspectos morfológicos, morfométricos e reprodutivos. A espécie apresentou morfologicamente, dois morfos florais (direito e esquerdo), quando se avaliou apenas a morfologia, e funcionalmente, três morfos (direito, esquerdo e central), através da análise morfométrica, o que pareceu favorecer a sua aptidão reprodutiva. Levando em consideração os resultados aqui encontrados é possível dizer que a enantiostilia nas espécies estudadas apresenta diferentes funcionalidades, o que mostra uma tendência de desvios nesse mecanismo, no entanto se desconhece para a enantiostilia quais as forças evolutivas que determinam tais variações.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Botânica}, note = {Departamento de Biologia} }