@PHDTHESIS{ 2014:769434871, title = {Comunidades herbáceas em áreas preservadas e antropizadas da caatinga e seus usos}, year = {2014}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4832", abstract = "Este trabalho teve como objetivos comparar e avaliar as alterações na composição, riqueza, densidade e diversidade de espécies herbáceas presentes em uma floresta madura (cerca de 50 anos), uma floresta jovem (17 anos) e uma área de campo de cultivo recentemente abandonado (dois anos). Também foram testadas hipóteses relacionadas ao reconhecimento, potencial de uso, uso efetivo dessas herbáceas dentro da comunidade Riachão de Malhada de Pedra e se fatores socioeconômicos funcionam como preditores do reconhecimento de herbáceas úteis em ambientes semiáridos. Em seguida, foram selecionadas duas populações (Sida rhombifolia e Bidens bipinatta) que estavam entre as mais utilizadas dentro da comunidade para um estudo sobre dinâmica populacional. Inicialmente foi realizada a amostragem florística para o conhecimento da flora herbácea (300 parcelas de 1m2, sendo 100 parcelas em cada área de estudo). Posteriormente, com os moradores da Comunidade de Riachão de Malhada de Pedra, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e aplicação do método checklist-entrevista com o objetivo de testar as hipóteses. A dinâmica das populações foram avaliadas mensalmente durante quatro anos consecutivos em 200 parcelas de 1 m2 estabelecidas no interior das florestas madura e jovem. Com relação a composição e estrutura da comunidade herbácea, independente da área, as espécies que apresentaram as maiores densidades foram Delilia biflora, Conyza bonariensis, Pilea hyalina, Gomphrena vaga, Acalypha multicaulis e Panicum trichoides. D. biflora, G. vaga e P. hyalina também estiveram entre as espécies mais representativas nas florestas madura e jovem. O conjunto de espécies herbáceas mais representativas no campo foi formado por C. bonariensis, A. multicaulis, Centratherum punctatum, Borreria verticillata e Commelina obliqua. Considerando cada área, a floresta madura, jovem e campo, estiveram representadas por 62, 63 e 104 espécies, respectivamente. Houve diferença significativa na riqueza média entre todas as três áreas. A densidade foi maior no campo e semelhante entre as florestas jovem e madura. O índice de diversidade foi significativamente diferente entre áreas. 24 espécies foram comuns às três áreas, 16 foram exclusivas da floresta madura, 14 exclusivas da floresta jovem e 57 da área de campo. Para reconhecimento e uso das herbáceas dentro da comunidade, foram consideradas 157 espécies, das quais 70 foram apenas reconhecidas, 59 foram consideradas potencialmente úteis e 34 espécies são efetivamente utilizadas. Houve relação entre reconhecimento e uso, uma vez que as herbáceas mais reconhecidas foram as que apresentaram maior número de usos. Considerando a variação de uso no tempo, houve maior reporte de uso durante a estação chuvosa quando comparada as espécies de uso durante o ano inteiro. Quanto as variáveis socioeconômicas, idade e ocupação, nessa comunidade, parece não está relacionada ao reconhecimento de herbáceas. O estudo de dinâmica de populações mostrou que a idade da floresta e as variações temporais de precipitação podem influenciar significativamente a dinâmica de Sida rhombifolia e Bidens bipinatta, no entanto, o baixo poder de explicação das variáveis analisadas (idade da floresta, totais de precipitação e suas interações), evidenciou que essas não são as principais responsáveis pela dinâmica, mostrando existir outras variáveis atuantes na regulação da dinâmica das herbáceas, as quais precisam ser ainda elucidadas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Botânica}, note = {Departamento de Biologia} }