@MASTERSTHESIS{ 2013:268776183, title = {Segundo as judias costumavam fazer: as Dias-Fernandes e o criptojudaismo feminino no Pernambuco do século XVI}, year = {2013}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4800", abstract = "Este trabalho analisa a participação das mulheres da família Dias-Fernandes que, encabeçadas pela matriarca Branca Dias, contribuíram para a preservação de um judaísmo clandestino (criptojudaísmo) na Capitania de Pernambuco durante o século XVI. Observando para isso as configurações sociais, políticas e econômicas que contribuíram para a formação de novos sujeitos no império ultramarino português, entre estes os cristãos-novos, Sendo estes últimos, resultado de batismos forçados de judeus ao catolicismo Romano, por parte de decreto vindo do poder Régio em Portugal, no ano de 1497. A partir do nascimento do cristão-novo, começam a se configurar novas formas de práticas de um judaísmo secreto, que passa a ser perpetrado de “portas adentro”. Com isto acontece o surgimento em Portugal e, posteriormente, na América portuguesa, de uma liderança feminina dos cultos criptojudaicos, já que as mulheres estavam basicamente ligadas à religiosidade doméstica. Com essa situação, a Igreja procura agir de forma a reprimir a heresia judaica, contando com a ação do Santo Oficio da Inquisição, de tribunais no Reino e de Visitações à Colônia Brasileira. Com a perseguição inquisitorial aos cristãos-novos, especialmente às mulheres, surge, então, um conjunto de documentação que propiciará uma construção acerca das práticas judaizantes e da resistência feita pelas mulheres de ascendência judaica na Capitania de Pernambuco.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Departamento de História} }