@PHDTHESIS{ 2012:1775352101, title = {Produção, caracterização e aplicação biológica do biossurfactante por Streptomyces spp. isolados da Região Amazônia}, year = {2012}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4578", abstract = "Os biossurfactantes são biomoléculas anfifílicas produzidas por micro-organismos e são capazes de diminuir a tensão superficial entre líquidos, pouco tóxicos, biodegradáveis, apresentam atividade antimicrobiana e são aplicados em produtos farmacêuticos e cosméticos. Foi avaliada a capacidade de produção de biossurfactante por quarenta e um Streptomyces spp. da coleção DPUA isolados da região Amazônica utilizando substratos orgânicos agroindustriais de baixo custo. Os micro-organismos foram cultivados em diferentes meios para avaliação da produção de biossurfactante. Os meios utilizados na seleção foram: meio A (peptona e glicerol) e meio B (peptona/extrato de levedura e óleo de Caryocar brasiliense). Outros quatro meios foram utilizados para selecionar os melhores resíduos agroindústriais: meio I (milhocina e óleo de soja), meio II (milhocina e óleo de soja residual de frituras), meio III (peptona e óleo de motor residual), meio IV (peptona e óleo de soja residual de frituras). A produção do biossurfactante foi verificada pela redução da tensão superficial (TS) e os valores do índice de emulsificação (IE) do biossurfactante bruto. Dois planejamentos fatoriais 24 foram realizados para verificar os efeitos e interações do pH, temperatura, agitação, relação do volume do meio e do volume do Erlernmeyer (RVME) concentração de milhocina, óleo de soja residual de frituras e inóculo sobre as variáveis resposta da TS, IE e rendimento em biossurfactante. O biossurfactante foi concentrado, isolado e caracterizado por espectroscopia de infravermelho transformada de Fourier e cromatografia gasosa. Dos 41 isolados de Streptomyces spp. 24,39% (dez) foram selecionadas e entre elas a melhor produtora de biossurfactante foi o Streptomyces sp. DPUA1566. O meio de cultivo II, temperatura de 28°C, pH 7,0, agitação de 150 rpm, 4% de inóculo e RVME de 90% foram designadas como condições ótimas para a produção de biossurfactante. O biossurfactante apresentou estabilidade durante a exposição a altas temperaturas, salinidade de até 12% e diferentes valores de pH. O biossurfactante apresentou um rendimento de 3,11 g/L, uma concentração micelar crítica (CMC) de 0,08% e reduziu a tensão superficial da água de 72 para 28,77 mN/m. O biossurfactante apresentou 84% de proteínas, 15% de lipídeos e uma composição de ácidos graxos apresentando 4,1% de ácido palmítico (C:16-0), 1,4% de ácido palmitoléico (C:16-1), 4,1% ácido esteárico (C:18-0), 80% de ácido oleico (C:18-1) e 10% de ácido linoleico (C:18-2) e foi caracterizado como uma lipoproteína e denominada de Bioelan. Nos testes de atividade antimicrobiana o biossurfactante apresentou uma concentração inibitória mínima (CIM) variando de 15 mg/mL a 60 mg/mL e uma CBM de 30 mg/mL frente as estirpes de Staphylococcus aureus multirresistentes isolados de mastite bubalina do Estado de Alagoas e não apresentou toxicidade frente à Artemia salina, Lactuca sativa L. e Brassica oleracea L. Dessa forma, o Bioelan produzido por Streptomyces sp. DPUA1566, cultivada em meio de baixo custo representa um novo biossurfactante estável, pertencente ao grupo das lipoproteínas com propriedades potenciais para aplicação pelas indústrias farmacêuticas, cosméticos, alimentos e de produtos veterinários.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }