@PHDTHESIS{ 2016:67618587, title = {Efeito do exercício físico intenso crônico e agudo sobre os níveis de melatonina, cortisol, hormônios sexuais e imunohistoquímica ovariana de ratas}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4459", abstract = "As últimas décadas têm sido marcadas pela tentativa de inserção das mulheres na prática esportiva, especialmente aquelas que exigem esforço físico intenso. A relação entre esforço físico intenso e suas consequências na histofisiologia ovariana, ainda não está completamente elucidada. Assim, avaliou-se a interferência do exercício físico intenso nos hormônios estrógeno, progesterona, prolactina, melatonina e cortisol, além da expressão do IL6, TNFα, VEGF, índice apoptótico e proliferação celular nos ovários de ratas submetidas a um protocolo de exercício intenso crônico (natação). Foram utilizadas 40 ratas distribuídas aleatoriamente nos seguintes grupos: GI (animais sedentários), GII (Animais não treinados submetidos ao exercício agudo no dia da eutanásia), GIII (Animais treinados mantidos em repouso no dia da eutanásia) e GIV (Animais treinados submetidos ao exercício agudo no dia da eutanásia). As fêmeas foram treinadas em um sistema de natação com protocolo de exercício intenso. Os hormônios sexuais e cortisol foram dosados pelo método ELISA e a melatonina por RIA. Para apoptose utilizou-se TUNEL, para medidas de proliferação celular, o anticorpo primário Ki-67 e para as citocinas, anticorpos específicos foram utilizados. A concentração plasmática de estrógeno, progesterona e prolactina comportaram-se de forma semelhante, com maiores valores (p<0,05) nas fêmeas dos grupos GIII e GIV, sem diferença entre eles. Em relação à melatonina, as mais altas concentrações (p<0,05) foram encontradas nas fêmeas dos grupos GIII e GIV e a mais baixa (p<0,05) nas fêmeas do grupo GII. As fêmeas deste último grupo apresentaram as mais altas dosagens de cortisol (p<0,05) quando comparadas as demais. Houve aumento na expressão do IL-6 e TNF-α nos ovários das fêmeas dos grupos GII e do VEGF nas fêmeas dos grupos III e IV. Ocorreu maior índice apoptótico e menor índice de proliferação nos ovários das fêmeas do grupo GII. Não houve diferenças desses parâmetros nos ovários das fêmeas dos grupos I, III e IV. Conclui-se que o exercício intenso realizado agudamente tem um maior poder de depleção dos hormônios sexuais, prolactina e da melatonina e exacerbação do cortisol, enquanto que um protocolo de exercício intenso crônico parece exercer um efeito contrário, sugerindo uma adaptação fisiológica ao exercício e que o exercício intenso realizado de forma aguda e não treinado previamente parece ter um forte impacto na histofisiologia reprodutiva feminina, com maiores danos celulares e menores prognósticos de recuperação histológica.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }