@MASTERSTHESIS{ 2021:2135952205, title = {Respostas morfofisiológicas e bioquímicas de uma espécie exótica e uma nativa da caatinga, sob diferentes condições de disponibilidade hídrica}, year = {2021}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8647", abstract = "Plantas do bioma Caatinga além de passar por limitações hídricas, competem por recursos com espécies exóticas introduzidas, onde estas podem causar alterações na fitofisionomia desse ambiente. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento morfofisiológico e bioquímico de uma espécie exótica (Megathyrsus maximus) e de uma espécie nativa (Pavonia varians) da Caatinga, em diferentes condições disponibilidade hídrica. As mudas de P. varians e de M. maximus foram coletadas em uma área de regeneração do Parque Nacional do Catimbau – PE. Após a coleta foram levadas a casa de vegetação pertecente ao departamento de Biologia e transplantadas em bandejas contendo areia lavada e terra vegetal, permanecendo nessas condições por 19 dias para restabelecimento vegetativo. Em seguida as plantas foram transferidas para sacos de polietileno para aclimatação durante 15 dias, e após esse período permaneceram durante 35 dias sob diferentes condições de disponibilidade hídrica (10, 30 e 60% da capacidade de pote). Os parâmetros biométricos (altura, diâmetro do caule, e número de folhas) foram avaliados a cada 7 dias. Enquanto as análises bioquímicas (proteínas solúveis totais, enzimas antioxidantes, teores de peróxido de hidrogênio (H2O2), de malondialdeído (MDA), teores de pigmentos, de sacarose, de carboidratos solúveis, e o conteúdo de prolina) e a análise anatômica foram realizadas ao final do experimento. Os dados quantitativos foram submetidos à ANOVA e comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Em ambas as espécies, nos tratamentos com menor disponibilidade hídrica, houve o incremento e manutenção na produção de raízes, redução da área foliar, demonstrando ser importantes estratégias para promoção de absorção de água do solo, buscando manter a turgescência celular Mesmo com a dimunição da disponibilidade hídrica, o teor de carotenoide foi mantido em ambas as espécies, protegendo as plantas contra o dano oxidativo, assim como o conteúdo de sacarose e carboidratos solúveis totais e o aumento do teor de prolina em M. maximus (51,70% e 83,67%) como a manutenção desse aminoácido em P. varians , atuando como molecúlas osmorreguladoras, promovendo o ajuste osmótico, protegendo as células da desidratação. As análises anatômicas em P. varians apresentou mesofilo e células epidérmicas reduzidas e em M. maximus apresentou células buliformes irregulares sob as menores condições de disponibilidade hídrica. Diante disso, foi possível observar similaridades nas estratégias para tolerar à seca em ambas as espécies, e que a relação entre as moléculas osmorreguladoras pode ser uma das principais estratégias de defesa para superar a escassez hídrica em P. varians e M. maximus.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade}, note = {Departamento de Biologia} }