@MASTERSTHESIS{ 2017:962686074, title = {Alterações fisiológicas de sementes de feijão caupi tratadas com os ácidos salicílico ou ascórbico e submetidas ao estresse salino}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8073", abstract = "salinidade destaca-se como um dos principais estresses ambientais, afetando a produtividade de muitas culturas, entre elas o feijão caupi, que apesar de ser bem adaptado as condições de baixa precipitação e temperaturas elevadas, é uma espécie sensível a salinidade. O objetivo do presente trabalho foi verificar um possível efeito residual protetor dos ácidos salicílico ou ascórbico nas sementes de feijão caupi, cv. BRS Potengi, mesmo após a secagem das sementes, com posterior semeadura em condições salinas. Foram desenvolvidos três experimentos, sendo que o primeiro foi conduzido com o propósito de encontrar o período de embebição necessário para que as sementes atingissem a fase II do processo trifásico de embebição, sem iniciar a fase III. Além de comparar se o uso das mesmas sementes para todos os períodos embebição (metodologia I) ou a utilização de novas sementes a cada período (metodologia II) poderiam interferir na construção da curva de embebição (30’; 1; 3; 6; 9; 12; 18 e 24 horas). No caso da metodologia II as sementes após cada período de embebição foram divididas em duas frações, sendo uma delas mantida úmida (fração úmida) até a semeadura e a outra submetida ao processo de secagem (fração seca). Avaliou-se: teor de água – TA; germinação (protrusão da raiz primária - PRP); índice de velocidade de protrusão da raiz primária – IVPR; coeficiente de velocidade de protrusão da raiz primária – CVPR; tempo médio de protrusão da raiz primária – TMPR e condutividade elétrica – CE. O segundo experimento consistiu em dois ensaios, realizados de forma independente, nos quais as sementes foram condicionadas fisiologicamente com as soluções dos ácidos salicílico (0,0; 0,25; 0,5 e 1,0 mM) e ascórbico (0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 mM) por 12 horas, posteriormente as sementes de cada uma das concentrações dos ácidos também foram divididas em duas frações, ou seja, úmida e seca. Posteriormente determinou-se: TA; PRP; IVPR; CVPR; TMPR; porcentagem de germinação (porcentagem de plântulas normais) - G ; primeira contagem de germinação – PCG; comprimento da parte aérea – CPA e do sistema radicular – CSR; massa seca da parte aérea – MSPA e do sistema radicular – MSR e CE. As concentrações de cada ácido que proporcionassem as melhores respostas fisiológicas foram utilizadas para o terceiro experimento. O terceiro experimento envolveu tratamentos de pré embebição, ou seja, sementes sem condicionamento fisiológico (Sem CF - testemunha); sementes com condicionamento fisiológico em água destilada (CF água - hidrocondicionamento); sementes com condicionamento fisiológico em solução de ácido salicílico (CF AS : 0,5 mM) e sementes com condicionamento fisiológico em solução do ácido ascórbico (CF AA: 1,5 mM) por 12 horas. Posteriormente, as sementes de cada um dos tratamentos de condicionamento fisiológico foram divididas nas frações úmida (sem secagem) e seca (com secagem), e em seguida semeadas em substrato papel germitest umedecido com soluções de cloreto de sódio de diferentes potenciais osmóticos (0,0; -0,3; -0,6; -0,9 e -1,2 MPa), à 25 oC. Avaliou-se: TA, CE, porcentagem dos danos de membranas; G; PCG; CPA; CSR, MSPA e MSR. Para todos os experimentos foi empregado o delineamento inteiramente casualizado. No primeiro experimento as sementes de feijão caupi, cv. BRS Potengi, apresentaram um padrão trifásico de germinação, mostrando que não ocorreu diferença no comportamento das sementes para as duas metodologias utilizadas e após 12 horas de embebição as sementes encontraram-se na fase II do processo trifásico de embebição. No caso da metodologia II não houve diferença significativa para os parâmetros de germinação e vigor entre os diferentes períodos de embebição. O segundo experimento mostrou que o uso das concentrações do ácido salicílico proporcionou melhores resultados na germinação das sementes em relação às testemunhas (não condicionadas e hidrocondicionadas), destacando-se a concentração de 0,5 mM; no entanto, a concentração de 1,5 mM, sobre as características relacionadas ao processo de germinação e ao desenvolvimento inicial das plântulas das sementes tratadas com o ácido ascórbico. O emprego do processo de secagem após o condicionamento fisiológico das sementes nos referidos ácidos, de um modo geral, prejudicou o vigor e o desenvolvimento das plântulas. O condicionamento fisiológico com os ácidos ascórbico (1,5 mM) ou salicílico (0,5 mM) por 12 horas, não foi capaz de amenizar os efeitos deletérios decorrentes do estresse salino sobre a germinação e o desenvolvimento inicial das plântulas de feijão caupi, cv. BRS Potengi, independente do emprego da secagem após os pré tratamentos de hidratação. O estresse salino com potenciais osmóticos à partir de -0,3 MPa de cloreto de sódio, causou declínio na germinação de sementes de feijão caupi, cv. BRS Potengi, retardo do processo germinativo e redução do comprimento de plântulas e do acúmulo de massa seca.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }