@MASTERSTHESIS{ 2018:1558543635, title = {Relações hídricas em espinafre (Spinacia oleracea L.) cultivado com águas salobras sob sistemas hidropônico e solo com e sem cobertura}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7694", abstract = "Devido à escassez hídrica, comum em regiões de clima árido e semiárido, o uso de águas salobras na irrigação é cada vez mais comum. Entretanto, o manejo inadequado destas águas atrelado as características climáticas da região propicia a salinização do solo. Este processo causa uma série de efeitos deletérios que afetam características químicas, físicas e biológicas do solo e, consequentemente, do próprio cultivo. As hortaliças, de maneira geral, são culturas sensíveis aos estresses abióticos, ao mesmo tempo em que desempenham importante papel socioeconômico. O espinafre (Spinacia oleracea L.) apresenta altos teores nutricionais e é uma das culturas que vem crescendo na produção da agricultura familiar, seja pelo cultivo convencional ou hidropônico. Neste trabalho, objetivou-se comparar aspectos hídricos, fisiológicos e produtivos de espinafre (Spinacia oleracea L.) cultivada com e sem solo arrogando águas salobras no processo de cultivo. Para isso, foi realizado um experimento com delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições em arranjo fatorial 6 x 3, sendo 6 (seis) níveis de concentrações de cloreto de sódio representados em termos de condutividades elétrica de 0; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0 e 7,5 dSm-1 e 3 (três) sistemas de cultivo, sendo dois deles em solo, um com cobertura plástica e o outro sem cobertura e o terceiro sistema de cultivo foi representado pelo modelo hidropônico tipo floating. Determinaram-se os potenciais da água nos três sistemas de cultivo e em espinafre, além de associa-los com variáveis de crescimento e consumo de água (abordados no capítulo II), como também, foi analisado parâmetros de trocas gasosas, fluorescência da clorofila e pigmentos fotossintéticos do espinafre (capítulo III). Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância pelo teste F (0,05) e quando constatado efeito significativo, realizou-se à análise de regressão em relação aos diferentes níveis de salinidade e à análise de comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. As principais variáveis analisadas foram os potenciais do solo (osmótico), da planta (potencial hídrico foliar e osmótico) e da solução nutritiva (potencial osmótico), além da área foliar, biomassa, parâmetros de trocas gasosas, fluorescência da clorofila e pigmentos fotossintéticos. Os resultados demonstraram que houve redução dos potenciais do espinafre e do solo com aumento da condutividade elétrica, sendo as menores reduções para o sistema hidropônico. Os três sistemas apresentaram aumento do ajustamento osmótico com o aumento da salinidade da água. O Teor Relativo de Água reduziu linearmente para os três sistemas adotados, ao mesmo tempo que houve aumento da suculência foliar em decorrência da redução dos potenciais dos sistemas. O sistema hidropônico apresentou maior eficiência do uso da água seguido pelo solo com cobertura plástica e o solo sem cobertura. Houve redução dos pigmentos fotossintéticos, bem como dos parâmetros de trocas gasosas do espinafre em decorrência do aumento da salinidade. A fluorescência da clorofila a só apresentou diferença entre os sistemas adotados. Os potenciais de água no sistema e no espinafre é uma importante ferramenta para o monitoramento do status hídrico da cultura e o uso de técnicas como hidroponia e cobertura plástica são importantes para redução dos efeitos do uso da água salobra no espinafre, além de propiciarem maiores eficiências do uso da água.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Departamento de Engenharia Agrícola} }