@MASTERSTHESIS{ 2016:370679436, title = {Evapotranspiração real efetiva e indicadores agrometeorológicos e econômicos em cultivo de palma forrageira irrigada}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6890", abstract = "A adoção do uso irrigação complementar na produção de palma, depende do adequado manejo hídrico, o qual deve ter como base informações da demanda de água da cultura e viabilidade econômica do sistema. Assim, objetivou-se avaliar a evapotranspiração real efetiva, produtividade e viabilidade econômica do uso de irrigação complementar, utilizando-se água salina em sistema de produção de clones de palma forrageira no Semiárido brasileiro. O estudo foi realizado no município de Serra Talhada, PE (2012-2013), com clones de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana (OEM) (Opuntia), IPA Sertânia (IPA) e Miúda (MIU) (Nopalea) submetidas a três lâminas de irrigação (2,5; 5,0 e 7,5 mm) e três frequências de reposição (7; 14 e 28 dias) + sequeiro, em blocos ao acaso, em arranjo de parcelas sub-subdivididas com três repetições. O crescimento da palma foi monitorado mensalmente, e a produtividade e o índice de infestação da cochonilha de escama no final do ciclo (18 meses). A demanda de água foi obtida por resíduo do balanço de água no solo (ETrBAS), com adição da estimativa da água retida pela planta (ARP), visando à estimativa da evapotranspiração real efetiva (ETrEF). Com dados de rendimento e lâmina aplicada obteve-se a eficiência do uso da água (EUA) e produtividade econômica (PEA). A análise econômica (AE) foi obtida através da receita líquida (RL) e da relação benefício/custo (B/C) da palma destinada à venda como “forragem” ou “semente”. A partir dos dados produtivos (18 meses), estes foram extrapolados para período de 24 meses para simulação da AE para os Cenários 1 (1° corte), 2 (2° corte), 3 (3° corte) e 4 (4° corte), em função da vida útil do sistema de irrigação (8 anos). Houve efeito das lâminas e frequências sobre a ETrBAS (661,0 mm) e ETrEF (ETrBAS - ARP) (633,3 mm); da lâmina e do clone sobre a ARP (27,8 mm planta-1); e do clone na drenagem profunda (18,8 mm). A razão ETrEF/ETo variou de 0,27 (7,5 mm) a 0,29 (7dias). Em relação a EUA, houve diferença significativa entres os clones, sendo a OEM (13,0 Kg ha-1 mm-1). Já a PEAForragem, considerando um valor de R$ 100 ton-1, não foi verificada diferenças significativas e apresentou valor médio de R$ 13,0 ha-1 mm-1. No entanto, na PEASemente o clone MIU apresentou o maior valor médio bruto (R$ 122,1 ha-1 mm-1). Não houve efeito (p>0,05) das lâminas e/ou frequências de irrigação adotadas, no entanto, entre os clones, a OEM apresentou maiores produtividades de matéria verde e seca (p<0,05), com média de 85±17,91 e 6,56±1,11 ton ha-1, respectivamente. Em termos econômicos, o custo total médio de produção de palma forrageira irrigada foi de R$ 7.911,42 ha-1. O clone OEM (p<0,05), apresentou receita líquida (RL) de R$ 607,80 e a relação benefício custo (B/C) 0,08, quando destinada à venda como forragem, indicando a não viabilidade para 18 meses. Por outro lado, a MIU apresentou os maiores valores de RL e B/C (p<0,05), com média de R$ 58.610,57 e 7,41, respectivamente. Em relação aos cenários a RL e B/C com à venda destinada a forragem variou de R$ 2.453,91 a 12.478,45 e 0,27 a 9,30 (OEM), e a venda como semente R$ 79.790,90 a 87.361,49 e 8,96 a 65,45 (MIU), respectivamente. Assim, conclui-se que a rentabilidade econômica da palma irrigada aumenta a depender da destinação do rendimento, a partir do segundo corte há viabilidade do uso de irrigação no cultivo de palma para todas as condições estudadas e a demanda de água da palma obtida pelo balanço de água no solo deve vir acompanhada da estimativa da água retida pela planta de modo a não superestimar a ET.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }