@MASTERSTHESIS{ 2016:2095984617, title = {Eficiência biológica, habilidade competitiva e rentabilidade do sistema de consorciação palma-sorgo}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6870", abstract = "As práticas de consorciação e irrigação são fundamentais para a estabilidade temporal da produção de forragem no Semiárido, onde os recursos hídricos, além de limitados na maioria das vezes possuem altos níveis de salinidade. Por outro lado, o uso dessas práticas depende da configuração adotada de culturas e da sua análise econômica. Com isso, objetivou-se analisar a eficiência biológica, habilidade competitiva e rentabilidade do sistema de consórcio palma-sorgo. A palma, cv. Orelha de Elefante Mexicana gênero (Opuntia stricta) e o sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench) cv. SF-15 foram distribuídos em blocos casualizados, composto por quatro repetições, em arranjo fatorial 5x3, nas quais as parcelas foram constituídas por quatro lâminas de irrigação (25%; 50%; 75% e 100% da evapotranspiração referência, ETo), a testemunha (condição de sequeiro) e as subparcelas com três sistemas de plantio (palma solteira, sorgo solteiro e palma-sorgo), com a proporção de plantio de 92% de plantas de sorgo (170.000 plantas ha-1) e 8% de palma (15.625 plantas ha-1). A palma foi conduzida durante um ano, compreendendo dois ciclos (planta e rebrota) do sorgo. A produtividade das culturas foi obtida na ocasião das colheitas. A eficiência biológica do consórcio foi determinada por meio dos índices de uso eficiente da terra (UET), razão área equivalente no tempo (RAET), índice de produtividade do sistema (IPS) e coeficiente equivalente de terra (CET). A habilidade do sistema de consórcio foi analisada pela razão de competição da palma (RCa), razão de competição do sorgo (RCb) agressividade (A) e perda ou ganho atual do rendimento (PGAR). A rentabilidade foi calculada a partir do sistema de Custo Operacional Total (COT) e de indicadores econômicos como renda bruta (RB), renda líquida (RL), vantagem monetária (VM), margem bruta (MB), relação benefício/custo (B/C) e índice de lucratividade (IL). Verificou-se que as produtividades individuais ou conjuntas de matéria seca no sistema palma solteira, sorgo solteiro, palma-sorgo, palma consorciada, e sorgo consorciado atingiram 4.626,98; 14.073,19; 12.130,00; 3.572,79; 8.557,22 kg ha-1, respectivamente. Houve redução da produtividade individual de matéria seca (MS) da palma e do sorgo em função do consórcio, de 28% e 39%, nessa ordem. O sistema palma-sorgo proporcionou vantagem produtiva de 51% (UET=1,51), quando comparado ao seu monocultivo. O índice CAR, A e RCa identificaram o sorgo como cultura dominada pela palma. Os custos para a implantação dos sistemas variaram de R$ 1.335,00 ha-1 a R$ 10.255,33 ha-1 a depender do tipo de sistema e da lâmina de irrigação aplicada. Os custos com o sistema de irrigação e insumos foram responsáveis por 84% dos custos totais. Os sistemas sorgo solteiro e palma-sorgo obtiveram os maiores valores de RB (R$ 6.201,30 ha-1 e R$ 6.007,53 ha-1). No entanto, os valores de RL, MB, e IL apresentaram valores negativos no primeiro ano de implantação dos sistemas. Assim, pode-se concluir que: (i) a lâmina de irrigação a partir de 50% da ETo é a mais recomendada nos sistemas sorgo solteiro ou consórcio palma-sorgo; (ii) quando consorciadas, a cultura do sorgo possui quebra de produtividade superior à cultura da palma; e, (iii) com base nos indicadores econômicos simulados para anos subsequentes, a adoção de eventos de irrigação e do sistema consorciado palma-sorgo promoveram lucros a partir do segundo ano de implantação.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }