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Tipo do documento: Dissertação
Título: Os africanos livres no Arsenal de Guerra de Pernambuco – 1850-1864
Autor: FERNANDES, Paulo Vinicius Nunes 
Primeiro orientador: SILVA, Wellington Barbosa da
Primeiro membro da banca: CESAR, Tiago da Silva
Segundo membro da banca: MAMIGONIAN, Beatriz Gallotti
Resumo: Com pressões internas e externas e com o intuito de fomentar o novo Estado Nacional, os parlamentares brasileiros promulgaram em 7 de novembro de 1831 a norma legal que alteraria o cenário escravista da primeira metade do século XIX, a Lei Feijó. Esta legislação, além de proibir o tráfico atlântico de escravizados, declarava livres todos os africanos importados ilegalmente a partir daquela data. No entanto, em virtude de ser constantemente burlada, nos 20 primeiros anos cerca de 800 mil pessoas foram trazidas para o Brasil e muitas sequer sentiram o gozo da liberdade. Impossibilitados de fazer o reenvio desses sujeitos para a costa da África, o Governo Regencial, de forma paliativa, determinou que todos os indivíduos trazidos de forma ilegal servissem em casa de particulares ou fossem destinados às instituições públicas provinciais. Em Pernambuco, o Arsenal de Guerra foi uma das repartições que mais recebeu esses (as) africanos (as), sendo matriculados entre os anos de 1850 e 1864 em torno de 111 africanos e africanas. No nosso estudo, o estabelecimento da guerra, que tinha a função de produzir e depositar materiais militares, é o principal cenário de atuação desses africanos, onde além de realizarem serviços e serem tratados de forma semelhante aos escravizados, elaboravam diversas táticas articuladas tanto contra a opressão da instituição, como para obterem suas tão sonhadas emancipações.
Abstract: With internal and external pressure and with the aim of promoting the new National State, Brazilian parliamentarians enacted on November 7, 1831 the legal norm that would change the slave scenario of the first half of the 19th century, the Feijó Law. This legislation, in addition to prohibiting the Atlantic slave trade, declared all Africans imported illegally from that date on to be free. However, due to being constantly circumvented, in the first 20 years, around 800,000 people were brought to Brazil and many did not even feel the enjoyment of freedom. Unable to send these subjects back to the African coast, the Regency Government, in a palliative way, determined that all individuals brought illegally would serve in private homes or be destined for provincial public institutions. In Pernambuco, the War Arsenal was one of the departments that most had these subjects, being enrolled between the years 1850 and 1864 around 111 African men and women. In our study, the establishment of war, which had the function of producing and depositing military materials, is the main scenario of action of these servants, where in addition to performing African and being treated in a similar way to enslaved people, they elaborated several articulated tactics both against the oppression of the institution, as to obtain their long-awaited emancipation.
Palavras-chave: Tráfico de escravos
Africanos
Emancipação de pessoas escravizadas
Marinha
Arsenais
Pernambuco
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Departamento de História
Programa: Programa de Pós-Graduação em História
Citação: FERNANDES, Paulo Vinicius Nunes. Os africanos livres no Arsenal de Guerra de Pernambuco – 1850-1864. 2023. 108 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9493
Data de defesa: 31-Mar-2023
Aparece nas coleções:Mestrado em História

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