Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9462
Tipo do documento: Dissertação
Título: Todos os nomes do forte: espaço, memória e patrimônio através da Fortaleza de Santa Cruz em Itamaracá, Pernambuco
Autor: DANTAS, Albino Mário Santos 
Primeiro orientador: OLIVEIRA, Ana Lúcia do Nascimento
Primeiro membro da banca: LUNA, Suely Cristina Albuquerque de
Segundo membro da banca: ALBUQUERQUE, Marcos Antônio Gomes de Matos
Resumo: A presente dissertação surge de uma inquietação provocada pela repetição, dentro e fora das aulas de História, da afirmação “se tivéssemos permanecido colônia holandesa, estaríamos em condições melhores”. Que valores e percepções autorizam essa afirmação? A quem eles pertencem? A difusão dessa verdade parece compor um imaginário tangibilizado no patrimônio cultural material eleito pelo Estado. A fragmentação provocada por uma aceleração dos tempos, no entanto, conduz cada vez mais a uma ‘amnésia’ que permite um controle do Futuro através da reconstrução voluntária do Passado. O Patrimônio Cultural como elemento representativo de uma camaradagem social atua, ao mesmo tempo, como uma ‘máquina da memória’ e legitimador de um determinado regime de historicidade. Esse regime traz consigo um conjunto de valores, percepções e atitudes que são universalizados e cujos usos são basilares para a identidade de uma parte da sociedade. Naqueles que se constituem nessa identidade há uma relação de pertencimento expressa, sobretudo, no patrimônio em pedra e cal. Entretanto, para aqueles que não compartilham dessa identidade ou de seus elementos formadores cabe o esquecimento ou a adoção de memórias teatralizadas que têm na pedra e cal seu palco de atuação.
Abstract: The present dissertation arises from a concern caused by the repetition, inside and outside History classes, of the statement “if we had remained a Dutch colony, we would be in better conditions”. What values and perceptions warrant this statement? Who do they belong to? The spread of this truth seems to compose an imaginary tangible in the material cultural heritage chosen by the State. The fragmentation caused by an acceleration of time, however, increasingly leads to an 'amnesia' that allows control of the future through the voluntary reconstruction of the past. Cultural Heritage as a representative element of social camaraderie acts, at the same time, as a ‘memory machine’ and legitimizer of a given historicity regime. This regime brings with it a set of values, perceptions and attitudes that are universal and whose uses are fundamental to the identity of a part of society. In those that constitute this identity there is a relationship of belonging expressed, above all, in the heritage in stone and lime. However, for those who do not share this identity or its forming elements, forgetting or adopting theatrical memories that have stone and lime as their stage of action is appropriate.
Palavras-chave: Patrimônio cultural
Memória
Arqueologia
Forte Orange (Ilha de Itamaracá, PE)
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Departamento de História
Programa: Programa de Pós-Graduação em História
Citação: DANTAS, Albino Mário Santos. Todos os nomes do forte: espaço, memória e patrimônio através da Fortaleza de Santa Cruz em Itamaracá, Pernambuco. 2020. 162 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9462
Data de defesa: 29-Dez-2020
Aparece nas coleções:Mestrado em História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Albino Mario Santos Dantas.pdfDocumento principal4,42 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.