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Campo DCValorIdioma
dc.creatorLOPES NETO, José Pedro-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0754799367015706por
dc.contributor.advisor1MOURA, Carlos André Silva de-
dc.contributor.referee1SILVA, Giselda Brito-
dc.contributor.referee2PEIXOTO, Renato Amado-
dc.contributor.referee3ARAÚJO, Sandra Simone Moraes de-
dc.date.accessioned2023-11-22T21:25:08Z-
dc.date.issued2020-12-14-
dc.identifier.citationLOPES NETO, José Pedro. “Queira a Virgem Imaculada abençoar nossa Diocese”: a invenção da devoção mariana no Morro da Conceição (1904-1925). 2020. 168 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.por
dc.identifier.urihttp://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9455-
dc.description.resumoNo ano de 1904 a Diocese de Olinda junto a um grupo de fiéis erigiu um monumento no alto de um dos morros da cidade do Recife para comemorar os 50 anos de proclamação do dogma da Imaculada Conceição de Maria. Essa comemoração aconteceu em um momento no qual a Igreja ainda se reorganizava após a sua separação do Estado pelo Decreto 119-A e a Constituição de 1891. Com a laicização do Estado, o catolicismo foi colocado em patamar igual ao das outras religiões, de modo que, a hierarquia, além de se organizar administrativamente, precisava estar atenta à manutenção de seus fiéis. Nesse período, a população católica do Recife tinha um carinho às devoções marianas. Assim, em 1904, o Dom Luiz Raymundo da Silva Britto teve a ideia, abraçada pelo laicato, de erigir um monumento para comemorar o aniversário de proclamação do dogma da Imaculada Conceição, colocando-o num dos pontos mais elevados da cidade para que fosse vista de vários pontos e inserisse o catolicismo no cotidiano dos recifenses. Para analisar a invenção dessa devoção mariana, analisamos o contexto da Igreja em âmbito internacional, entre a transição do século XIX para o XX e como as ideias que emanavam de Roma foram recebidas e adaptadas no Recife. A partir das propostas teóricas e metodológicas da História Cultural, analisamos documentos eclesiásticos oriundos da Cúria Romana e também de líderes da Diocese de Olinda. Durante nossa pesquisa, alguns periódicos de grande circulação na capital pernambucana na época foram consultados, pois foi através deles que clérigos e leigos divulgaram a ideia de erigir um monumento para a Imaculada Conceição de Maria, fizeram propaganda da obra e mobilizaram a sociedade em torno desse projeto. Os documentos eclesiásticos e os periódicos permitiram que estudássemos os passos tomados pela Diocese, desde a mobilização da sociedade para que a ideia se fortalecesse, até a busca pelo local para construir e instalar o monumento e a invenção de uma nova devoção. Além disso, estudamos também os outros usos que foram pensados para o espaço devocional, a construção de uma capela e a formação de festa de rua. Pudemos compreender como a Mitra de Olinda utilizou a devoção mariana à Imaculada Conceição para atender seus anseios religiosos, administrativos e políticos e o espaço devocional como campo de socialização de ideais de restauração católica a serem propagados e postos em prática no cotidiano dos fiéis para atender aos anseios eclesiásticos.por
dc.description.abstractEn 1904, la Diócesis de Olinda, junto con un grupo de fieles, erigió un monumento en lo alto de una de las colinas de la ciudad de Recife para conmemorar el 50 aniversario de la proclamación del dogma de la Inmaculada Concepción de María. Esta celebración tuvo lugar en un momento en que la Iglesia aún se reorganizaba luego de su separación del Estado por el Decreto 119-A y la Constitución de 1891. Con la laicización del Estado, el catolicismo se colocó en un nivel igual al de otras religiones, de modo que, la jerarquía, además de organizarse administrativamente, necesitaba estar atenta al mantenimiento de sus fieles. Durante este período, la población católica de Recife fue aficionada a las devociones marianas. Así, en 1904, Dom Luiz Raymundo da Silva Britto tuvo la idea, abrazado por los laicos, de crear un monumento para conmemorar el aniversario de la proclamación del dogma de la Inmaculada Concepción, colocándolo en uno de los puntos más altos de la ciudad para que pudiera ver desde varios puntos e insertar el catolicismo en la vida cotidiana de Recife. Para analizar cómo se inventó esta nueva devoción mariana, analizamos el contexto de la Iglesia a nivel internacional, en Brasil y Recife entre la transición del siglo XIX al XX y cómo se recibieron y adaptaron las ideas que emanaron de Roma. Partiendo de las propuestas teóricas y metodológicas de la Historia Cultural, analizamos documentos eclesiásticos de la Curia Romana y también de líderes de la Diócesis de Olinda. Durante nuestra investigación, se consultaron algunos periódicos de gran circulación en la capital de Pernambuco en ese momento, ya que fue a través de ellos que clérigos y laicos dieron a conocer la idea de erigir un monumento a la Inmaculada Concepción de María, publicitaron la obra y movilizaron a la sociedad alrededor de este proyecto. Los documentos eclesiásticos y revistas nos permitieron estudiar los pasos dados por la Diócesis, desde la movilización de la sociedad para fortalecer la idea, hasta la búsqueda del lugar para construir e instalar el monumento y la invención de una nueva devoción. También estudiamos los pasos dados por la Diócesis, desde la movilización de la sociedad para fortalecer la idea, hasta la búsqueda del lugar para construir e instalar el monumento y la invención de una nueva devoción. Además, también estudiamos los otros usos que se pensaron para el espacio devocional, la construcción de una capilla y la formación de una fiesta en la calle. Pudimos entender cómo la Diocésis de Olinda utilizó la devoción mariana a la Inmaculada Concepción para atender sus deseos religiosos, administrativos y políticos y el espacio devocional como campo de socialización de los ideales de la restauración católica para ser difundidos y puestos en práctica en la vida cotidiana de los fieles para satisfacer las necesidades eclesiásticas.spa
dc.description.provenanceSubmitted by (ana.araujo@ufrpe.br) on 2023-11-22T21:25:08Z No. of bitstreams: 1 Jose Pedro Lopes Neto.pdf: 1989323 bytes, checksum: 84d93368169a3967798c43ab16a9df2f (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2023-11-22T21:25:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jose Pedro Lopes Neto.pdf: 1989323 bytes, checksum: 84d93368169a3967798c43ab16a9df2f (MD5) Previous issue date: 2020-12-14eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural de Pernambucopor
dc.publisher.departmentDepartamento de Históriapor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFRPEpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectReligiãopor
dc.subjectIgreja e Estadopor
dc.subjectRestauração católicapor
dc.subjectCatolicismopor
dc.subjectImaculada Conceiçãopor
dc.subjectDevoçãopor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::HISTORIApor
dc.title“Queira a Virgem Imaculada abençoar nossa Diocese”: a invenção da devoção mariana no Morro da Conceição (1904-1925)por
dc.typeDissertaçãopor
Aparece nas coleções:Mestrado em História

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